A Marinha do Brasil começou a construir o primeiro navio polar produzido no país, o “Almirante Saldanha”.
O navio, que terá cerca de 103 metros de comprimento, autonomia para 70 dias e tripulação de 95 pessoas, incluindo 26 pesquisadores, será utilizado para pesquisas no continente antártico.
A construção do navio, que está sendo realizada no Espírito Santo, já gerou cerca de 6.600 empregos diretos e indiretos.
O empreendimento é conduzido pela Marinha do Brasil (MB) e coordenado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON).
A EMGEPRON é uma empresa pública criada em 09/06/1982, vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha do Brasil.
Suas principais finalidades são promover a Indústria Naval Brasileira, gerenciar projetos integrantes de programas aprovados pelo Comando da Marinha e promover e executar atividades vinculadas à obtenção e manutenção de material militar naval.
O navio “Almirante Saldanha” irá substituir uma das duas embarcações do tipo em atividade hoje. O Navio Polar faz parte do Programa de Obtenção de Meios Hidroceanográficos e de Apoio Antártico (Prohidro). Este programa prevê a obtenção de navios hidroceanográficos para serem empregados na Amazônia Azul e em águas polares.
A partir da sua incorporação à Força Naval, prevista para o segundo semestre de 2025, o navio ampliará o suporte logístico à Estação Antártica Comandante Ferraz e incrementará as atividades de pesquisa científica no continente austral.
Ele será utilizado para transportar suprimentos e equipamentos para a Estação Antártica Comandante Ferraz, além de realizar pesquisas científicas no continente austral.
As pesquisas científicas na Antártica são importantes para o Brasil, pois permitem o monitoramento de fenômenos naturais que impactam o país, como eventos climáticos extremos.
O Ministro da Defesa lembrou a importância das pesquisas científicas na Antártica. Ele destacou que as atividades de pesquisa no continente antártico propiciam o melhor monitoramento dos fenômenos naturais que atingem o Brasil, como os eventos climáticos extremos que temos testemunhado.
“A propósito, cabe relembrar que as atividades de pesquisa no continente antártico propiciam o melhor monitoramento dos fenômenos naturais que atingem o Brasil, como os eventos climáticos extremos que temos testemunhado, levando desde a severa seca no Amazonas até as fortes chuvas ao sul do país, onde todos eles têm em comum o forte impacto nas atividades econômicas, os rastros de destruição em nossas cidades e, como consequência, o sofrimento de nosso povo”, disse José Múcio.
Fonte: Ministério da Defesa