Ainda sobre a recente entrevista concedida ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o comandante da Marinha, almirante Marcos Olsen, evitou responder diretamente a uma pergunta sobre os eventos do 8 de janeiro e as duas CPIs em Brasília. Em vez disso, ele afirmou que a questão estava sendo tratada em um “foro adequado” e que não cabia à Marinha emitir opiniões a respeito.
Olsen reiterou o compromisso da Marinha com os preceitos legais que garantem o Estado Democrático de Direito. Ele enfatizou a importância de promover uma mentalidade de defesa e assegurar um maior espaço de discussão na agenda nacional, sem entrar no mérito da pergunta do jornalista.
Essa questão está sendo tratada em foro adequado, não cabendo à Marinha emitir opiniões a respeito. Ademais, a Marinha do Brasil reitera o seu firme compromisso com os preceitos legais que garantem o Estado Democrático de Direito. Sem entrar no mérito de sua pergunta, é importante transmitir o entendimento da Marinha quanto à relevância de se promover uma mentalidade de Defesa, assegurando maior espaço de discussão na agenda nacional, disse o Comandante da Marinha.
Quando questionado sobre as relações civis-militares e se elas se normalizariam rapidamente, Olsen respondeu que as Forças Armadas, como instituições regulares e permanentes do Estado brasileiro, mantêm relações contínuas e necessárias com as demais instâncias e esferas dos poderes da União.
Ele explicou que, no entendimento da Marinha, as relações civis-militares são baseadas em relações institucionais. A comunicação e o relacionamento que a Marinha cultiva com agentes públicos e parlamentares são pautados no debate profissional e transparente sobre questões inerentes à Defesa, especialmente aquelas que envolvem a garantia da soberania e a defesa dos interesses do Estado brasileiro.
As Forças Armadas, como instituições regulares e permanentes do Estado brasileiro, mantêm relações contínuas e necessárias com as demais instâncias e esferas dos poderes da União. Quando você menciona as relações civis-militares, no entendimento da Marinha, elas são calcadas em relações institucionais. A comunicação e o relacionamento que a Marinha cultiva com agentes públicos e com parlamentares que representam a sociedade são pautados no debate profissional e transparente sobre questões inerentes à Defesa, especialmente, aquelas que envolvem a garantia da soberania e a defesa dos interesses do Estado brasileiro, concluiu.
A resposta de Olsen à pergunta sobre os eventos do 8 de janeiro foi cuidadosamente formulada para evitar qualquer controvérsia. Ele se esquivou habilmente da pergunta direta do jornalista, optando por reafirmar o compromisso da Marinha com os princípios legais e democráticos.
Fonte: Estado de São Paulo