O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, declarou que ordenou que o grupo de ataque do porta-aviões Gerald Ford, o maior porta aviões do mundo, navegasse para o Mediterrâneo Oriental. O objetivo é estar sobretudo pronto para ajudar Israel após o ataque do Hamas, que já vitimou mais de mil pessoas. Há americanos entre os mortos e desaparecidos.
O USS Gerald R. Ford é o mais novo e o mais avançado porta-aviões da US Navy. Seus aproximadamente 5.000 marinheiros e diversos aviões de guerra serão acompanhados por cruzadores e destróieres em uma demonstração de força. O grupo de ataque, como é chamado, deve estar pronto para responder a qualquer coisa, desde possivelmente proibir que armas adicionais cheguem ao Hamas e até realizar vigilância aérea e naval.
A ação sublinha a preocupação que os Estados Unidos têm em tentar impedir o crescimento do conflito. Por sua vez, o governo israelense declarou formalmente guerra no domingo e deu luz verde para “medidas militares significativas” para retaliar contra o Hamas.
Americanos estão entre os mortos e desaparecidos
Relatórios preliminares indicam que pelo menos quatro cidadãos americanos foram mortos nos ataques. Além disso, outros sete estão desaparecidos. A maioria tem dupla cidadania norte-americana e israelense, de acordo com autoridades.
Junto com o Ford, os EUA estão enviando o cruzador USS Normandy, os destróieres USS Thomas Hudner, USS Ramage, USS Carney e USS Roosevelt. Ademais, os EUA estão aumentando o número de aviões de combate dos tipos F-35, F-15, F-16 e A-10 na região.
“Os EUA mantêm forças prontas em todo o mundo para reforçar ainda mais esta postura de dissuasão, se necessário”, disse o Secretário de Defesa.
Além disso, a administração Biden “fornecerá rapidamente às Forças de Defesa de Israel equipamentos e recursos adicionais, incluindo munições. A primeira assistência de segurança começará a avançar hoje e chegará nos próximos dias”, disse Austin.
Reunião entre presidentes
O presidente Joe Biden e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em um telefonema no domingo, discutiram “a tomada de reféns por terroristas do Hamas, incluindo famílias inteiras, idosos e crianças pequenas”, de acordo com um comunicado da Casa Branca. Biden enfatizou que todos os países “devem permanecer unidos diante de tais atrocidades brutais”.
O presidente americano atualizou Netanyahu sobre os esforços diplomáticos dos EUA e disse que assistência adicional às forças israelenses estava a caminho, com mais por vir nos próximos dias.
Ambos também discutiram formas de “garantir que nenhum inimigo de Israel acredite que pode ou deve tirar vantagem da situação atual”.