Um novo caso de roubo de arma em uma área militar aconteceu na última segunda-feira (13/11). Um fuzil foi levado da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no Rio de Janeiro, enquanto um soldado estava de serviço no local.
Segundo um estudo do Instituto Sou da Paz, as Forças Armadas perderam 54 armas em cinco anos, entre 2015 e 2020.
O caso mais grave de furto de armas em dependências militares ocorreu há pouco mais de um mês, quando 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo. Destas, oito foram localizadas no Rio de Janeiro.
A Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) é uma das mais tradicionais academias militares brasileiras, que forma oficiais de carreira do Exército. Ela fica na região sul do estado do Rio de Janeiro, Resende, próxima à divisa com São Paulo e Minas Gerais.
O roubo
O fuzil roubado é do modelo FAL 7.62 mm, um dos mais usados por forças militares no mundo. Ele estava na área do Batalhão de Comando e Serviços da Aman, onde o soldado fazia a guarda. O comando do Batalhão determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar para apurar o ocorrido e recuperar o armamento. Os militares permanecerão aquartelados durante as investigações.
Não é um caso isolado
Esse tipo de crime tem se tornado comum nas Forças Armadas. Segundo estudo do Instituto Sou da Paz, as Forças Armadas perderam 54 armas em cinco anos, entre 2015 e 2020. Os dados incluem informações sobre o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.
O maior roubo de armas da história
Há pouco mais de um mês, ocorreu o maior desvio de armas da história do Exército. Como informado aqui na Revista Sociedade Militar, no Arsenal de Guerra de Barueri, em São Paulo, 21 metralhadoras, incluindo 13 de calibre .50 e 8 de calibre 7,62, desapareceram.
O sumiço só foi notado em 10 de outubro, durante uma vistoria de rotina. As investigações apontam para a participação de militares no furto, que teriam oferecido o armamento a facções criminosas.
Fonte: CNN