Desafiando cinco das frande potências europeias, o Brasil português construiu a melhor estratégia geopolítica e dominou a maior parte da Amazônia. Para isso, teve que derrotar a Espanha, Inglaterra, França, Holanda, Irlanda e algumas nações indígenas. Nesse momento o Brasil mais que dobrou de tamanho e se tornou o quinto maior território do planeta.
Um dia o Brasil conquistou a Amazônia, mas agora tem que se defender das potências que continuam a cobiçá-la.
Porém, o que a grande maioria dos brasileiros desconhece é que isso já aconteceu várias vezes ao longo da história brasileira e é bom que aprendamos com a história.
Durante o período da União Ibérica (1580-1640) a colônia portuguesa no Brasil passou a pertencer a Espanha. Isso significa dizer que o curto território brasileiro que não podia exceder o Tratado de Tordesilhas se tornou sem efeito sob domínio espanhol, já que então toda a América do Sul se tornou território espanhol.
Os limites brasileiros ao norte que até então só iam até o Oiapoque no Amapá, passando onde hoje é Belém desapareceram.
Durante esse período e devido ao tamanho gigantesco do rio e território amazônico, espanhóis e portugueses ainda não guarneciam essa região por diversos motivos. um deles é que os espanhóis estavam mais preocupados em achar ouro e “drogas“ (especiarias) nas terras incaicas do Peru e explorar as costas caribenhas da Venezuela e Colômbia do que tentar subir o caudaloso e gigante rio das Amazonas, como então era conhecido. O nome é uma referência a mulheres índias guerreiras icamiabas, avistadas em 1542 na região da atual Floresta Amazônica que foram chamadas pelos europeus de amazonas. Associaram-nas às lendárias amazonas da mitologia grega, exímias guerreiras que andavam a cavalo.
Essa negligência custou caro mais aos portugueses que começaram a rechaçar a incursão e exploração desse território por potências europeias, já que agora os portugueses se sentiam livres para avançar aos confins amazônicos.
É nesse momento que entra em cena um personagem intrépido, o então alferes e depois tenente Pedro Teixeira, recém chegado de Portugal, membro de família fidalga e militar cavaleiro da Ordem de Cristo.
O batismo de fogo de Pedro Teixeira se dá na luta contra os franceses que tinham invadido a capitania do Maranhão.
Em 1612, Daniel de la Touchev e François de Razily construíram um forte no local como parte da política de criação da “França Equinocial” no Brasil. O novo forte foi chamado Fort Saint-Louis em honra ao rei francês Louis XIII, daí o nome de São Luís do Maranhão. Os franceses foram bem recebidos pelas 27 tribos que viviam na ilha, mas por lá ficaram por apenas dois anos.
Pedro Teixeira, junto com Jerônimo de Albuquerque, filho do Jerônimo homônimo, intitulado Adão pernambucano, os expulsou em 1615, após a batalha de Guaxenduba. Anos depois, Teixeira teve que combater novamente os franceses em nova tentativa de se restabelecer ali. Aí se tornou notável por sua intrepidez.
No entanto, menos de três décadas depois, o Maranhão foi novamente atacado por emissários de Maurício de Nassau, da Holanda, que tomaram posse da cidade em 1641 e lá ficaram até 1643, quando o espírito nativo se reafirmou e os expulsaram novamente. Esses mesmos holandeses seriam expulsos de Pernambuco também nas épicas batalhas dos Guararapes.
Em seguida, no natal de 1615, Teixeira integrou uma expedição comandada pelo Capitão Francisco Caldeira Castello Branco, que deixou São Luís por via marítima, a fim de fundar Belém, após 18 dias de viagem, em 12 de janeiro de 1616 na região então conhecida como FELIZ LUZITÂNIA.
Feito isso, recebeu a árdua missão de abrir caminho que não existia por terra, de Belém a São Luís, saindo com pequena escolta de soldados e alguns índios onde enfrentou ataques de índios tupinambás, vencendo-os e muitos outros perigos. Depois de dois meses, foi recebido em São Luís como herói.
Concluído essa missão, voltou a Belém por mar a fim de mapear linhas de defesa conjuntas com o caminho por terra aliadas à barreira naval. Levou consigo cargas de armamentos, equipamentos e fardas para a construção de um forte em Belém para combater europeus que já estavam estabelecendo bases e fortins no estuário e delta do Amazonas.
A bravura e o valor militar de PEDRO TEIXEIRA podem ser demonstrados no seguinte episódio: Em 7 de agosto de 1616, partiu de Belém chefiando duas canoas armadas para enfrentar e punir um barco de guerra holandês comandado por Nikolau Ondaen que bordejava próximo à foz do Xingu, distante três dias de Belém. Foi com 20 soldados e alguns índios tupinambás
Ao se defrontar com o barco inimigo travou-se singular combate naval. PEDRO TEIXEIRA e sua tropa foram rechaçados pelos canhões da embarcação. Retornou após e usou o seguinte expediente: penetrou com suas canoas no ângulo morto dos canhões inimigos. A seguir, abordou o barco holandês e travou violento corpo-a-corpo com sua guarnição.
Ferido em ação, retirou-se após haver incendiado a nau inimiga, para não perecer no incêndio que a fez naufragar. Mais tarde retornou ao local e chefiou a retirada, do fundo do rio, dos canhões do barco submergido. Transportou-os para Belém, onde foram reforçar as defesas do Forte do Castello ou Presépio construído também por ele.
Esses europeus exploravam até mesmo a pesca de peixe-boi no Amazonas, entre uma infinidade de outras riquezas.
Por esta ação foi promovido a capitão, em 28 de Agosto de 1618 aos 48 anos de idade. Fez parte de uma junta governativa de três membros que governou Belém, após a deposição de Castello Branco, a qual ficou reduzida a ele em 1620.
Em 1625, comandou uma expedição para destruir o Forte Mandiutuba, nas imediações do Rio Xingu, construído pelos holandeses. Atacou o forte à frente de 50 soldados e 700 índios e conquistou-o.
Idêntica missão esperava-o em 1625, mas agora relativamente a um forte inglês (o Forte Torrego), tendo-o tomado, a 24 de Outubro, e morto o seu comandante. Para vingar esta ação, o capitão inglês Robert North, atacou com dois navios, em 10 de Julho de 1632, o Forte de Gurujá onde se encontrava Pedro Teixeira, tendo o ataque inglês sido repelido e seu capitão rumou para outro lado do rio em direção a outro forte inglês.
Teixeira segue implacavelmente combatendo e destruindo vários outros fortes, ingleses, irlandeses e holandeses. Nada podia deter o capitão incansável e imparável. Fez duas incursões num forte irlandês que resistiu por muitos dias ao assédio de Teixeira até que fossem sitiados e alvejados com flechas de fogo e enfraquecidos pela fome no sítio. Os índios combatiam tanto ao lado de portugueses como ao lado do inimigo também. Era uma guerra híbrida em muitos sentidos.
Foi incumbido também da destruição dos fortes holandeses «Nassau» e «Orange», incumbência que cumpriu ao seu melhor estilo.
Ou seja, o controle da foz do Rio Amazonas mostrava-se de vital importância para o domínio da região.
Além de tudo isso, a presença luso brasileira na região também enfrentava feroz ataques de índios tupinambás que resistiam à colonização da região. Muitos índios pereceram nesses combates ou quando não, pelas diversas doenças trazidas pelos europeus.
Coincidentemente, cerca de três anos antes do fim da União Ibérica e num momento em que ninguém sabia quando essa finalizaria, aconteceu um incidente que mudou toda a história do Brasil.
Em 1637, chegaram numa embarcação à foz do Amazonas, dois freis, alguns soldados espanhóis e índios. Estavam sujos, famintos, semi-nus, esfarrapados e haviam partido de Quito, descendo o Rio Amazonas de oeste para leste.
Estavam numa missão entre os índios chamados Encabelados quando estes, aparentemente provocados, se revoltaram e massacraram parte da expedição na Amazônia equatoriana. Os sobreviventes empreenderam uma fuga rio abaixo e navegaram cerca de seis mil quilômetros, seguindo a corrente e vindo dar na foz do grande Rio Amazonas na altura do forte de Belém.
Este fato levou o governador e capitão general da Grão Pará e Maranhão, Jácome de Noronha, a nomear Pedro Teixeira como responsável por uma expedição para explorar o Amazonas no sentido contrário, subindo o rio. Para realizar tal empreendimento escolheu seu melhor soldado, promovendo Pedro Teixeira ao posto de capitão-mor e general de estado, no alto de seus 66 anos de idade.
Contra a corrente
Detalhe: ninguém nunca havia navegado o Amazonas contra a corrente que tem uma velocidade de 10 km por hora ou 6 nós por milhares de quilômetros.
Por essa época já haviam rumores de que a União Ibérica estaria chegando ao fim e em assim sendo seria de bom tom que Portugal tentasse assegurar o máximo de expansão no território espanhol alegando direito de posse (utis possidetis) ou usucapião. A falta de herdeiros para o trono português deveria logo ser resolvida.
Dentro desse escopo de estratégia e se aproveitando ainda de livre circulação na amazônia espanhola, o governador Noronha, diante do incidente oportuno que lhe bateu à porta, da chegada dos monges e soldados perdidos, soube capitalizar o momento, usando-o para empreender uma missão de retorno e mapeamento de todo o entorno do lendário rio e entregar esse serviço aos representantes da coroa espanhola no Peru e Quito. Os homens que haviam se perdido queriam voltar e então esse era mais um motivo para a empreitada. Noronha também entregou um misterioso documento selado, “carta de prego´´ a Teixeira para que ele o abrisse apenas na viagem de volta.
Nesse retorno, deveria fundar uma povoação, aquém dos índios Omaguas (entre os rios Napo e Juruá), que marcasse os limites da soberania portuguesa. Deveria também estabelecer laços de amizade com povos indígenas e mapear os rios afluentes.
Para treinar homens e conseguir equipamentos, saiu de Belém a 5 de Fevereiro de 1637 e seguiu pelo rio Pará (nome que os índios davam ao rio Amazonas), Baía de Guajará até Canapijó, Vila de Cametá e, por último, Gurupá, onde ultimou os preparativos para a viagem.
A expedição compreendia cerca de 70 canoas (sendo 45 de grandes dimensões, necessitando de 20 remadores cada), 10 oficiais, um sargento-mor, dois sargentos, um escrivão, um almoxarife, 70 soldados portugueses e cerca de 1.200 índios (entre guerreiros e remadores) que se faziam acompanhar de muitas mulheres e filhos, o que perfazia um total de cerca de 2.000 pessoas. A expedição que chegara de Quito também retornaria com eles.
O temor maior de políticos e autoridades locais era o perigo de desguarnecer a região da foz do Amazonas de ataques estrangeiros.
Pedro Teixeira partiu de Gurupá em 28 de Outubro de 1637. Em 3 de Julho de 1638, Pedro Teixeira chega à confluência dos rios Napo e Aguarico (chamado rio do ouro pelos portugueses) na atual fronteira entre o Peru e o Equador. Daí seguem para Quito, passando pelo Rio Payamino (a 15 de Agosto) e Baeza (14 de Outubro), chegando àquela cidade no início de Novembro. Todo o caminho, de onde acaba os meios de navegação até Quito foi feito de mula, a cavalo ou a pé. É uma longa jornada subindo em direção a Cordilheira dos Andes.
O trajeto todo demorou um ano e foi muito árduo, uma vez que muitos morriam e outros índios desistiam, fugiam e outros eram acometidos pelas doenças tropicais. Era preciso efetuar longas paradas para abastecer com provisões entre os índios ou reparar e fazer embarcações. Afora isso ainda havia as refregas com índios por diversos motivos.
Teixeira e os seus homens comemoraram o Natal de 1637 numa ilha desconhecida a que deram o nome de Ilha das Areias. O capitão teve de enfrentar um motim pouco depois, perto de uma aldeia cujos habitantes exibiam pulseiras e colares de ouro. Os índios explicaram que o ouro tinha sido “lavado” por eles num rio próximo, a dois ou três dias de distância. A maioria dos membros da expedição queria alterar o rumo da viagem, à procura desse inesperado El Dorado. Mas Teixeira não deixou. Em Junho de 1638 alcançaram os rios Napo e Aguarico (no actual Peru), onde largaram grande parte das tropas.
Foram quase sete mil quilômetros até Quito.
A chegada da expedição à então Audiência Real de Quito foi recebida com festas e comemorações porque um destacamento de vanguarda da expedição se adiantou para avisar as autoridades sobre a missão.
Aos índios do Coronel Bento foi permitido abaterem, a flechadas, os touros utilizados numa tourada realizada em homenagem aos componentes da Vanguarda da Expedição.
No dia 10 de Novembro, Pedro Teixeira é recebido em audiência pelo Governador do Peru a quem entregou uma informação sobre a viagem e respectivo roteiro para ser oferecido ao Vice-Rei do Peru, D. Luís Jerónimo de Cabrella e Bobadella.
A expedição teve o condão de incomodar as autoridades peruanas ao ponto de nomearem dois padres (Frei Christobal d’Acuña e Frei André de Artieda), para seguirem na viagem de regresso acompanhando Pedro Teixeira e anotarem tudo o que fossem testemunhando. O mesmo se passou em Madrid, ao ponto de se entender que o Conselho das Índias punisse Jácome de Noronha por ter ordenado a expedição à revelia das autoridades espanholas. Mas Filipe IV, soberano de Espanha e Portugal não foi do mesmo parecer.
Após três meses de permanência em Quito, a 16 de Fevereiro de 1639, Pedro Teixeira deu início à viagem de regresso.
No retorno, na confluência do rio Aguarico com o Napo, junto à fronteira Peru-Equador, PEDRO TEIXEIRA, após vencer e reduzir os índios Encabellados que destruíram grande parte de suas canoas, fundou o povoado luso-brasileiro, a FRANCISCANA, distante 1.200 léguas de Belém, para assinalar os limites das coroas
A 15 de Agosto, atinge o Rio do Ouro (antigo Aguarico), abrindo então a “carta de prego”, cumpriu a misteriosa ordem, tomando um punhado de terra e lançando ao ar, declara:
“tomo posse destas terras e sítios em nome de El Rey Felippe IV Nosso Senhor, pela Coroa de Portugal, se houver quem a dita posse contradiga ou tiver embargo, que lhe pôr, que ali está o escrivão da dita jornada e descobrimento, que lhes recebe, por ou quanto ali vinhão religiosos da Companhia de Jesus por ordem da Real audiência de Quito, e porque é terra remota e povoada de muitos índios, não houve por eles, nem por outrem, quem lhe contradissesse a dita posse”. O grifo é nosso e a gramática do texto é a original.
Todo o relato de volta foi narrado e publicado em documento oficial pelo frei Cristóbal D’Acuña. A missão de volta foi na realidade escoltada com uma guarnição militar que acompanhava Teixeira por ordem das autoridades do Peru. Ficou claro para alguns estudiosos que a missão de Teixeira tinha também um caráter secreto que deveria ser cumprido com a leitura da carta que ele só abriria na volta.
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Essa expedição foi descrita no livro Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas, editado em Madri em 1641. O governo espanhol mandou imediatamente recolher e destruir a publicação. Preocupava-se com a divulgação da rota para as minas peruanas e com as pretensões territoriais portuguesas relacionadas à sua colônia na América, sobretudo no momento da Restauração. Ali, o frei que relatou todas as maravilhas e riquezas da fauna, flora e minerais que viram, além das rotas e afluentes.
O fato do documento de posse de Teixeira e Noronha citar o ato também em “posse da coroa portuguesa” e depois este ter sido lavrado na Câmara de Belém, serviu mais tarde para oficializar a Amazônia como território luso brasileiro. A disputa foi decidida em tribunal internacional com a celebração do Tratado de Madri, baseados em argumentos de direito consuetudinário, posse e usucapião após o fim da União Ibérica e do Tratado de Tordesilhas. A disputa foi vencida pelo jurista luso brasileiro Alexandre de Gusmão que também foi outro herói na construção desse gigante Brasil amazônico.
O auto de posse foi lavrado pelo escrivão da expedição e assinado no dia seguinte por todos os que estiveram presentes à cerimônia. Não há uma certeza clara hoje de onde era o local exato, uma vez que os marcos fundadores eram de madeira e se deterioraram.
Depois de longos 2 anos e dois meses dessa épica epopeia que mudou definitivamente a história do Brasil, a 12 de Dezembro de 1639, Pedro Teixeira chegou a Belém, perto de completar 69 anos de idade. Foi recebido por todas as autoridades e muito povo que lhe fizeram muitas homenagens.
Uma vez em São Luís, recebe a notícia de que o governador Jácome Noronha, idealizador da expedição, tinha sido preso e enviado para a Metrópole, sob a acusação de abuso e de conspirar contra o domínio espanhol. Ou seja, o homem que idealizou a grandeza do Brasil foi preso, mas como o fim do domínio espanhol sobre Portugal era iminente, nada ocorreu com ele.
Em S. Luís do Maranhão fez entrega, ao Governador Bento Maciel Parente, dos dados comprovativos da viagem realizada. Tendo em conta os seus serviços, Pedro Teixeira é nomeado Governador e Capitão-Mor do Pará, em 28 de Fevereiro de 1640, cargo que desempenhará até 26 de Maio de 1641. Durante este período foi agraciado pelo Rei Filipe IV (III de Portugal) com o título de Marquês de Aquella Branca. Faleceu pouco depois disso, sem poder ter o sonho de voltar a sua terra e cidade natal de Cantanhede em Portugal.
Pouco depois do retorno da expedição a Belém, Portugal tornou-se independente de Espanha e na posse de uma colônia continente, graças a esta expedição e a de outros bandeirantes como Raposo Tavares, “O herói de todas as distâncias”, que atingiu Belém, 11 anos depois da expedição de PEDRO TE!XERA, descendo o rio Amazonas pelo Madeira proveniente de São Paulo.
Coincidências
Fortuitamente, uma série de ”coincidências” concorreram para que o Brasil se fizesse gigante e a maior delas deve ter sido a fuga e chegada dos sobreviventes espanhóis em Belém num momento em que faltava pouco para terminar o domínio espanhol e a volta do Brasil aos limites de Tordesilhas. Homens aguerridos como Noronha e Teixeira também tiveram a coragem de ousar intrepidamente.
É possível que a Expedição de Pedro Teixeira – figura desconhecida até em Portugal, com o título de “General” – represente a maior viagem de exploração feita num rio a nível mundial, uma vez que o fez subindo contra a corrente o que dificulta muito mais.
Calcula-se que terá percorrido mais de 10.000 km de rios e caminhos. Representando, sem dúvida, um “golpe geopolítico” de larguíssimo alcance. Não é por acaso que o Almirante e Historiador Max Justo Guedes considera que “A expedição de Pedro Teixeira é sem dúvida o segundo maior feito da nossa História”. Pode-se dizer da História Luso-Brasileira.
“Nada nas conquistas de Portugal é mais extraordinário do que a conquista da amazônia”
Joaquim Nabuco, Direitos do Brasil, 1949
Os índios o chamavam de Curiua Catu, o bom homem branco. Quantos brasileiros conhecem Pedro Teixeira, o conquistador da Amazônia e pai do Brasil como o conhecemos hoje? Texto de Nivaldo