2024 marca o início do segundo ano do terceiro mandato de Lula como Presidente do Brasil. De acordo com o Palácio do Planalto, seu plano atual para o ano letivo que se iniciou esta semana é visitar várias partes do Brasil para observar os meios de subsistência e as condições da população local. O objetivo seria posteriormente, implementar de modo mais eficaz o novo plano de aceleração do crescimento econômico.
Lula disse aos ministros brasileiros que suas “tarefas simples de governança” no palácio presidencial chegarão ao fim. O presidente iniciará uma viagem doméstica durante 2024 para estabelecer sobretudo melhores relações de diálogo com políticos estaduais e municipais, de modo a permitir que o governo federal possa melhor atender na promoção do desenvolvimento econômico e social local nos estados e municípios brasileiros.
Atenção voltada à questões domésticas
Durante o mês de outubro deste ano, o Brasil realizará eleições para prefeitos e vereadores em todo o país. A eleição é sobretudo um evento de aquecimento para a campanha presidencial de 2026. Por isso, Lula terá como foco visitar cidades de vários estados a partir deste ano, além de trabalhar na reconstrução de programas sociais como o “Bolsa Família”, o plano de saúde “Mais Médicos” e o “Minha Casa, Minha Vida”. Além disso, Lula também se concentrará na aprovação do conteúdo do quadro básico das finanças públicas e na formulação das novas regras para a reforma tributária.
Primordialmente, o presidente deseja implementar uma série de projetos no novo Plano de Aceleração do Crescimento Econômico, o PAC.
Rui Costa, Ministro de Assuntos Civis do Brasil, disse que a meta do governo federal em 2024 é tomar mais ações, inclusive aproveitar a oportunidade de servir como presidência do G20 para aumentar a voz e a voz do Brasil nas negociações sobre assuntos internacionais. Além disso, o governo pretende focar nas relações com o chamado centrão do Congresso para que a resistência à aprovação de diversos projetos de lei possa ser reduzida.
Em termos de proteção ambiental, Lula deve sobretudo focar na redução do desmatamento e da destruição.
55 bilhões em investimentos
De acordo com o governo, o investimento total em 2024 será de 55 bilhões em auto-estradas, escolas, habitação, instalações médicas e de saúde e outros projetos de engenharia incluídos no novo PAC. O valor estaria disponível para ser usado pelo governo, embora seja 7,3 bilhões de reais a menos que o investimento total originalmente previsto.
De acordo com dados de uma recente pesquisa do Datafolha, 38% dos entrevistados no Brasil aprovam atualmente o desempenho político do governo Lula. No entanto, 30% dos entrevistados disseram que o desempenho político é medíocre e 30% acham que o governo Lula é ruim ou muito ruim.
O Datafolha também divulgou dados mostrando que 90% dos entrevistados não se arrependeram de ter votado em Lula ou no ex-presidente Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais. Neste contexto, Lula prevê que as eleições municipais repetirão esta polarização das opiniões políticas do público brasileiro.
Em termos de relações com os países vizinhos, os assessores do presidente Lula esperam estabelecer relações pragmáticas com o presidente argentino Javier Milley. Além disso, o governo acredita que o presidente venezuelano Nicolás Maduro surpreendentemente não tentará usar a força para entrar na Guiana este ano.
Fonte: China2Brazil