Deflagrada hoje, 8 de fevereiro, a chamada operação Tempus Veritatis (tempo da verdade, em Latim) pela Polícia Federal. A operação que contempla 4 mandados de prisão e 33 de busca e apreensão atinge 9 estados e o Distrito Federal. A Operação ocorre por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e tem como propósito investigar a “tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito”.
Entre os alvos da operação estão 16 integrantes das Forças Armadas, incluindo o ex-comandante da Marinha, Almirante Garnier, General Braga Netto (ex-ministro da Defesa e da Casa Civil), além do General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o General Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e o presidente do Partido Liberal (ao qual Jair Bolsonaro está vinculado), Valdemar Costa Neto.
Conforme noticiado pelo SBT News, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso há pouco por posse de uma arma ilegal.
Ex-comandante da Marinha
Circula também pelas redes sociais, BBC e Revista Oeste, a notícia de que o ex-comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Garnier Santos, teve sua residência acessada pela Polícia Federal. No local, foram apreendidos o celular do militar e papéis pessoais.
Em nota divulgada pelas redes sociais, o almirante Garnier disse o seguinte:
Prezados amigos, participo que face a situação política de nosso país, fui acordado em minha casa hoje, as 6h15m da manhã, pela Polícia Federal. Estando acompanhado apenas do Espírito Santo, em virtude de viagem da minha esposa. Levaram meu telefone e papéis de projetos que venho buscando atuar na iniciativa privada. Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo, em nome de Jesus. Obrigado.Almirante de Esquadra Garnier.