A Comissão de Promoções de Oficiais (CPO) do Exército vetou a promoção de cinco tenentes-coronéis, entre eles Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), ao posto de coronel. A decisão, tomada na quarta-feira, 10 de abril, impede que os oficiais ascendam na carreira militar neste momento.
Prisão Preventiva de Mauro Cid
Cid está preso preventivamente desde o dia 22 de março por supostamente integrar um grupo que planejava um golpe de Estado. Ele também é investigado por outros crimes, como fraude nos cartões de vacina e venda ilegal de joias sauditas.
Decisão Oficial da CPO
Embora a decisão da Comissão de Promoções de Oficiais seja oficial, a cúpula do Exército já considerava improvável a promoção de Cid e dos outros quatro oficiais. Todos eles são investigados por crimes graves e, no caso de Cid, sua prisão preventiva o impede de exercer suas funções militares.
Investigação de Oficiais Relacionados ao Bolsonarismo
Além de Cid, outros quatro oficiais vetados pela CPO também são investigados por crimes relacionados ao bolsonarismo. Eles são: Hélio Ferreira Lima, Guilherme Marques de Almeida (que são oriundos da Escola de Comando e Estado-Maior – ECEME, que aumenta a pontuação dos oficiais e dá prioridade na disputa por um posto de coronel), além de Sergio Ricardo Cavaliere e Ronald Ferreira de Araújo Junior.
Fonte: CNN Brasil