Neste sábado, o Irã surpreendeu o mundo ao lançar dezenas de drones diretamente de seu território contra Israel. Trata-se de uma mudança radical em sua estratégia, que habitualmente envolve sobretudo o uso de intermediários, nas chamadas “guerra por procuração”.
As Forças de Defesa de Israel, ou IDF, confirmaram o ataque, afirmando estar em prontidão para derrubar os drones. O trajeto dos ataques, passando por países como Iraque, Síria, Jordânia e Líbano, levanta preocupações sobre a possibilidade de mísseis balísticos de longo alcance também serem lançados contra Israel.
As capacidades de defesa de Israel incluem aeronaves, o próprio Domo de Ferro, além do sistema de mísseis Arrow, entre outros. Além disso, Israel ainda tem a possibilidade de usar interferência no GPS para neutralizar certos tipos de drones de ataque.
Resposta do Irã à ataque anterior
O ataque iraniano ocorre após o país acusar Israel de assassinar o comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Muhammad Reza Zehidi, um dos principais coordenadores dos ataques por procuração contra Israel. Apesar do ataque de drones, as IDF não confirmaram publicamente se retaliarão preventivamente contra o Irã.
O espaço aéreo israelense e iraquiano foram fechados em resposta ao ataque, com relatos de drones sobrevoando o Iraque em direção a Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu emitiu uma mensagem de vídeo, alertando o Irã de que Israel responderá a qualquer ameaça com firmeza e determinação, contando com o apoio de aliados como EUA, França e Grã-Bretanha.
Netanyahu assegurou que os sistemas de defesa de Israel estão prontos para qualquer cenário, destacando a força do país, do Estado e do público israelense.