De acordo com o General Ben Hodges, ex-comandante das forças da OTAN na Europa, o pior cenário para a Ucrânia seria se as potências ocidentais continuassem agindo como estão no momento. Em uma entrevista à Al Jazeera durante a recente Conferência Econômica Delphi, na Grécia, Hodges expressou preocupação com um Congresso dos EUA paralisado e uma administração da Casa Branca excessivamente cautelosa.
Além disso, o ex-comandante também diz se preocupar com aliados europeus demasiadamente temerosos.
Forças russas ‘não têm capacidade’
O General Ben Hodges também expressou um profundo ceticismo sobre a capacidade da Rússia em uma guerra convencional.
Desde a queda de Avdiivka, no leste da Ucrânia, em 17 de fevereiro, as forças russas avançavam. No entanto, Hodges observa que, posteriormente, já em abril, passaram a recuar. O General atribui isso à limitação da capacidade russa, destacando a falta de recursos para equipar grandes formações blindadas. Hodge scita sobretudo apoio de artilharia, engenheiros e logística.
O ex-comandante da OTAN sugere que o objetivo atual da Ucrânia é estabilizar a situação para ganhar tempo e fortalecer suas capacidades militares e industriais. Hodges acredita que 2024 será um ano sobretudo de alta competição industrial. De acordo com o general, o exército ucraniano precisa desse tempo para se fortalecer.