A Marinha assumiu no início deste mês de junho o comando do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, que combate o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
O Contra-Almirante Alexandre Itiro Villela substituiu o Brigadeiro do Ar Steven Meider, da FAB (Força Aérea Brasileira), no cargo de Chefe do Comando Operacional.
O plano é, até dezembro, realizar diversas ações para retirar intrusos da área e enfrentar a crise humanitária que assolou a Terra Indígena.
Segundo a própria Marinha, nesta nova fase os militares estão trabalhando de forma preventiva e repressiva para neutralizar as atividades ilegais do garimpo, além de combater ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais.
Para que isso seja possível, foram acionados militares do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (Comando Anfíbios) e do Grupamento de Mergulhadores de Combate, ambos tropas de elite da Marinha.
Além disso, a Força Naval está utilizando uma lancha blindada de combate Excalibur, um navio Aviso Hidroceanográfico Fluvial, pra fazer levantamento de conhecimento do canal de navegação e outros equipamentos de praxe, como o navio de assistência hospitalar e o navio empurrador.
Operação Catrimani
A Operação Catrimani teve sua primeira fase de janeiro a março deste ano e atendeu mais de 230 comunidades indígenas, com doações de mais de 360 toneladas de alimentos. Essa segunda fase começou em 1º de abril.