O Exército está lidando em sigilo com 2 episódios delicados e graves que aconteceram entre o mês passado e este mês na segurança de Lula e Geraldo Alckmin.
Segundo nota exclusiva da coluna Radar, de Veja, um militar que atuava dentro do Palácio da Alvorada tentou tirar a própria vida após ser deixado pela mulher. Felizmente, o tiro no peito não foi fatal.
O outro militar fazia guarda interna do Palácio do Jaburu. Neste caso, a tragédia ocorrida no mês passado acabou consumada.
De acordo com Veja, o Exército abriu investigação sobre os 2 casos e vai mudar a configuração da segurança do presidente e do vice-presidente da República.
Somente militares considerados “mais experientes” vão ser escalados para a guarda presidencial. Além disso, o Exército terá que ter um cuidado maior com a saúde emocional e psicológica dos soldados em atividade nos palácios.
Um general ouvido por Veja disse que há muitos casos semelhantes no Exército. “É uma epidemia mundial”.
Causas de suicídio entre militares das Forças Armadas
Diversos estudos e pesquisas colocam policiais militares e membros das Forças Armadas como alguns dos profissionais mais suscetíveis ao suicídio, que aumentou 43% no Brasil entre 2000 e 2019 segundo dados divulgados pela Fiocruz em colaboração com pesquisadores de Harvard.
De acordo com artigo publicado publicado sobre o suicídio e suas variáveis no contecto das Forças Armadas Brasileiras, as principais causas que levam as vítimas ao autoextermínio são pressão psicológica, exposição a situações traumáticas, mecessidade constante de eelvados padrões de desempenho, rigidez hierárquica, estresse, separação familiar e outras condições adversas que podem contribuir para inibição das vulnerabilidades emocionais e consequentes transtornos mentais.
Busque ajuda
Se você está passando por algum sofrimento emocional e psíquico, ou conhece alguém nessa condição, procure ajuda imediata.
Um dos canais mais preparados para essa situação é o CVV (Centro de Valorização da Vida). O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia. Basta ligar para o número 188.