O exército brasileiro optou por adiar temporariamente a aquisição do novo sistema de artilharia israelense Atmos. Em contrapartida, a Argentina decidiu comprar o Atmos, destacando-se em termos de autonomia e tecnologia frente ao Cesar 155mm.
Avaliação das opções pelo Exército Argentino e as vantagens do Atmos
A decisão argentina ocorreu após uma avaliação detalhada de diversas opções, incluindo o obus Cesar da empresa francesa Nexter. A escolha do Atmos foi influenciada por várias vantagens, como maior autonomia em quilômetros, dimensões mais apropriadas para o transporte aéreo e uma tecnologia de munições de código aberto, em contraste com o Cesar, que utiliza tecnologia proprietária.
Além das características técnicas, o Atmos também oferece benefícios logísticos. Segundo a avaliação do exército argentino, o veículo de combate de artilharia (VCA) da Elbit Systems, fabricante do Atmos, demonstrou maior facilidade na substituição de componentes e insumos, como pneus, que estão disponíveis no mercado nacional. Essas considerações logísticas foram cruciais na decisão da Argentina de optar pelo Atmos em vez do Cesar, garantindo a operacionalidade e sustentabilidade a longo prazo deste equipamento militar.
O futuro da artilharia para o Exército Brasileiro
Enquanto isso, o futuro da aquisição de novos obuses pelo exército brasileiro permanece incerto. Embora inicialmente o Brasil tenha considerado a compra do Atmos, optou por descartar temporariamente essa opção por razões políticas. Será interessante observar se o Brasil reconsiderará sua decisão no futuro ou se escolherá outro modelo de obus para modernizar seu parque de artilharia.
A escolha do Atmos pela Argentina parece ter sido acertada
A escolha do Atmos pela Argentina parece ter sido acertada, proporcionando um sistema de artilharia avançado e adaptado às necessidades do país. A decisão de adquirir o Atmos após avaliar diversas opções, incluindo o Cesar 155mm, reflete uma análise cuidadosa das características técnicas e logísticas desses sistemas. A maior autonomia, dimensões adequadas para o transporte aéreo e a tecnologia de munições de código aberto do Atmos, além de sua melhor adaptação ao suporte logístico local, foram fatores chave na decisão do exército argentino.
Enquanto isso, a aquisição de novos obuses pelo Brasil permanece incerta após o país decidir temporariamente descartar a compra do Atmos. Será interessante ver se o Brasil reconsiderará sua decisão ou optará por outra alternativa para modernizar sua artilharia nos próximos anos.