Os países do G7 selaram um acordo monumental de 50 bilhões de dólares para financiar a Ucrânia. O acordo utilizará os lucros de ativos russos congelados, de acordo com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
“Confirmo que chegamos a um acordo político para fornecer apoio financeiro adicional à Ucrânia de aproximadamente 50 bilhões de dólares até o final do ano”, declarou Meloni, anfitriã do G7 deste ano, na quinta-feira.
Encontro com Zelenskyy
Meloni convidou o presidente Volodymyr Zelenskyy para participar de uma sessão especial da cúpula sobre a guerra na Ucrânia. Na cúpula estariam o presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes da França, Alemanha, Canadá, Japão e Reino Unido. Durante a reunião no luxuoso resort Borgo Egnazia, Zelenskyy agradeceu pelo apoio e destacou a necessidade de mais armas, afirmando que o financiamento irá tanto para defesa quanto para reconstrução.
O plano do G7 se baseia em um empréstimo plurianual utilizando os lucros de cerca de 300 bilhões de dólares de fundos russos apreendidos. No entanto, se os ativos russos forem descongelados no futuro, esses lucros não poderão ser usados para pagar o empréstimo.
O Ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, comemorou a “unidade” após o acordo. O chanceler alemão, Olaf Scholz, descreveu o acordo como “um passo histórico”. De acordo com Scholz, esta é uma mensagem clara ao presidente russo, Vladimir Putin, de que o apoio à Ucrânia não cessará.
Acordo de Segurança EUA-Ucrânia
Além disso, o presidente dos EUA, Joe Biden, e Zelenskyy assinaram um acordo de segurança bilateral de 10 anos. O acordo reforçará sobretudo a defesa da Ucrânia. Além disso,´é um importante passo em direção à adesão do país à OTAN.