O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou a embaixadora dos EUA, Lynne Tracy. Posteriormente, a Rússia acusou os EUA de travar uma “guerra por procuração”. Tracy expressou pesar por qualquer perda de vida civil. Moscou, no entanto, prometeu que medidas retaliatórias “definitivamente se seguiriam”.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, os Estados Unidos fornecem armas à Ucrânia para que ela possa sobretudo defender sua soberania.
Ataque ucraniano à Península da Crimeia, ocupada pela Rússia, foi realizado com cinco mísseis do Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) fornecidos pelos EUA.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, quatro mísseis foram abatidos e um quinto detonou no ar. Além disso, o Ministério denunciou que as coordenadas de voo dos mísseis usaram como base informações de satélites espiões dos EUA.
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, o ataque foi “absolutamente bárbaro”. Além disso, o porta-voz sugeriu que os governos europeus e americano estavam matando crianças russas.
Autoridades russas alertaram recentemente que a guerra na Ucrânia está entrando em sua fase mais perigosa até o momento.
Por isso, culpar diretamente os EUA por um ataque mortal à Crimeia é um passo significativo.
A Rússia anexou a região em 2014 e considera parte de seu território, embora a maior parte do mundo considere que faz parte da Ucrânia.