Os Houthis, que controlam o norte do Iêmen, atacaram o petroleiro Chios Lion no Mar Vermelho com um USV em 15 de julho de 2024. O Chios Lion, que partiu de um terminal petrolífero russo com destino à Ásia, foi atingido em ataques que mostra a escalada de violência na região.
Os Houthis, apoiados pelo Irã, intensificam seus ataques com drones e mísseis no Mar Vermelho, buscando desestabilizar a área e projetar poder. Esse grupo, aliado ao Hamas em Gaza, usa esses ataques como parte de uma estratégia para desafiar as potências ocidentais e interferir no fluxo global de petróleo
Houthis usam veículo de superfície não tripulado (USV)
No dia 15 de julho de 2024, os Houthis divulgaram um vídeo mostrando o ataque ao petroleiro Chios Lion no Mar Vermelho utilizando um veículo de superfície não tripulado (USV) para atingir navios comerciais. Esses ataques não só representam uma ameaça a segurança marítima internacional, mas também têm um impacto direto no transporte de recursos energéticos essenciais para a economia global. O Chios Lion havia partido de um terminal petrolífero russo com destino à Ásia, transportando uma carga significativa de petróleo.
Escalada de ataques no Mar Vermelho
Os Houthis, que controlam uma vasta área do norte do Iêmen, têm intensificado o uso de drones e mísseis para atingir navios que navegam pelo estratégico Mar Vermelho. Esses ataques não apenas ameaçam a segurança da navegação internacional, mas também buscam desestabilizar a região, interferindo no fluxo global de petróleo.
Laços com o Irã e estratégia regional
O grupo Houthi, conhecido por seus estreitos laços com o Irã, um dos principais apoiadores do Hamas em Gaza, está utilizando essas táticas como parte de uma estratégia mais ampla para projetar poder e influência na região. Esse alinhamento com o Irã e suas ações agressivas no Mar Vermelho tem como objetivo projetar poder e influência, desafiando as potências ocidentais e minando a estabilidade geopolítica na região.