Clonaram o todo Poderoso USS Gerald R. Ford na China! Imagine um cenário onde um dos mais avançados porta-aviões do mundo se transforma em alvo de treinamento em pleno deserto. Em uma movimentação estratégica e impressionante, a China construiu uma réplica do USS Gerald R. Ford da Marinha dos EUA, um marco de tecnologia naval americana, no deserto de Taklamakan.
Este ousado projeto não só destaca a crescente capacidade militar chinesa, mas também levanta questões cruciais sobre as tensões geopolíticas e o futuro da guerra naval. Descubra todos os detalhes desta intrigante operação que está mexendo com o equilíbrio de poder global.
China clona o porta-aviões USS Gerald R. Ford para praticar tiro ao alvo contra a marinha dos EUA
O objeto, que se assemelha a um porta-aviões, está localizado em uma área usada para práticas de tiro ao alvo, permitindo que a China teste sua crescente força de mísseis. Isso sugere os esforços chineses para desenvolver uma força capaz de afastar os navios de guerra americanos.
As imagens de satélite, capturadas em 1º de janeiro pela Planet Labs, mostram um alvo no deserto de Taklamakan. De acordo com o site The War Zone, que relatou as imagens, o alvo se assemelha ao USS Gerald R. Ford em forma, tamanho e alguns detalhes específicos. As imagens mostram a ilha mais à popa, similar ao design do Ford, e os quatro trilhos da catapulta marcados no convés do modelo, com mais de 300 metros de comprimento.
A construção do modelo começou em novembro de 2023, conforme análise de imagens de satélite anteriores do The War Zone. Antes disso, um esboço já estava presente, sendo posteriormente substituído por um alvo mais detalhado.
Outro clone parece um destróier americano da classe Arleigh Burke
Além disso, a Planet Labs capturou imagens de outros alvos, incluindo o que parece ser uma réplica de um destróier americano da classe Arleigh Burke, agora com melhorias estruturais para maior semelhança.
O campo de treinamento no deserto de Taklamakan, localizado em Ruoqiang, Xinjiang, no noroeste da China, é utilizado para treinamento de ataque com mísseis, com modelos de navios de guerra dos EUA documentados repetidamente nas imagens de satélite. Em outubro de 2021, imagens mostraram um alvo de navio de guerra sobre um sistema ferroviário móvel.
Na região Indo-Pacífico, a Marinha dos EUA opera regularmente porta-aviões e outros navios de guerra, realizando patrulhas e exercícios militares, o que às vezes gera atritos com a China. Em um eventual conflito, é esperado que a China mire os porta-aviões americanos devido ao seu destaque estratégico.
Relatório Anual do Poder Militar da China: crescente poderio chinês e expansão de arsenais de mísseis
Se a China pretende testar mísseis contra o modelo do Ford, isso alinharia com seus objetivos de fortalecer a força de foguetes, incluindo elementos antinavio. Em outubro de 2023, o Departamento de Defesa dos EUA divulgou seu Relatório Anual do Poder Militar da China, destacando o crescente poderio militar chinês e a expansão de seus arsenais de mísseis.
Mísseis balísticos de alcance intermediário, como o DF-26, aumentaram de 300 unidades em 2021 para 500 em 2022, com alcance de 1.000 a 3.000 km. Conhecidos como “Guam Killers” por seu potencial de atacar forças dos EUA no Pacífico, esses mísseis também têm um papel antinavio, sendo apelidados de “Carrier Killers”. Um maior arsenal de DF-26 poderia ameaçar porta-aviões como o Ford, permitindo ataques a uma distância segura.
USS Gerald R. Ford: o mais recente e avançado porta-aviões da Marinha dos EUA
O USS Gerald R. Ford, o mais recente e avançado porta-aviões da Marinha dos EUA, está retornando após seu primeiro desdobramento completo. Comissionado há mais de cinco anos, o navio passou mais de uma década em construção, com um custo superior a US$ 13 bilhões devido a atrasos e problemas tecnológicos. Recentemente, operava próximo a Israel, movendo-se para lá em outubro em resposta ao conflito entre Israel e Hamas.