A crise sem precedentes na Venezuela após as eleições de domingo está atingindo novos patamares. Na madrugada do dia 30 de julho, manifestantes desfilavam através dos bairros venezuelanos arrastando a cabeça da estátua de Chávez.
Ao mesmo tempo, protestos maciços em Caracas condenam a chamada “fraude eleitoral de Nicolás Maduro.”
Unidades policiais e militares aderem aos protestos
Em Barcelona, estado de Anzoátegui, Venezuela, a Guarda Nacional e a Polícia Estadual entregaram suas armas e escudos aos manifestantes antes de se juntarem aos protestos contra o governo.
De acordo com o analista político venezuelano Eduardo Menoni, há registros de agentes da polícia regional retirando os uniformes e os coletes à prova de balas, se recusando a cumprir ordens.
Até mesmo milícias e grupos armados locais entraram na onda de protestos. Na foto abaixo, o que um jornalista chamou de “bandidos” de Caracas aparecem armados em motocicletas, indo em direção aos chamados “grupos assassinos” do regime de Maduro.