Ao longo de 2 meses o Exército trabalhou duro para conseguir remover todos os intrusos da Terra Indígena Karipuna, em Rondônia, com grande contingente de militares.
A chamada Operação Karipuna começou no dia 1º de junho e terminou nesta terça-feira, 30 de julho, e tem no balanço a apreensão de 54 metros cúbicos de madeira ilegal e a destruição de 25 edificações, 17 pontes e 6 acessos ilegais à Terra Indígena utilizados pelos invasores.
De acordo com o Comando Militar da Amazônia, as comunicações táticas entre todos os envolvidos na operação foram essenciais. Essas comunicações foram estabelecidas por meio de sistemas de telefonia, transmissão de dados via satélite, rádios e sistemas informatizados.
Além dos militares da 17ª Brigada de Infantaria e Selva, também atuaram na operação cerca de 200 agentes dos órgãos de Segurança Pública e Fiscalização, colegiado composto por Polícias Federal, Rodoviária, Militar, Civil entre outros.
Outras ações desempenhadas com sucesso durante o período pela equipe logística foram a distribuição de mais de 25 mil refeições, realização de 271 atendimentos médicos, abastecimento da região com mais de 27 mil litros de água potável e a manutenção de cerca de 160 veículos.
Operação Catrimani II
Outra operação semelhante e ainda em vigor é a Catrimani II, que tem objetivo de expulsar os garimpeiros ilegais da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, e combater todos os tipos de crimes transfronteiriços da região. Além de militares do Exército, atuam também a Marinha e a FAB (Força Aérea Brasileira) e agentes de órgãos como Polícia Federal e Ibama.