O Exército Brasileiro aumentou a vigilância e a presença de tropas na fronteira com a Venezuela, em Roraima, temendo um grande fluxo de venezuelanos para o Brasil caso o atual ditador Nicolás Maduro vença as eleições do próximo domingo (28), situação descrita pela CNN Brasil como uma “eventual mudança a partir da divulgação dos resultados.”. Além das tropas, foram enviados tanques blindados e viaturas para a região, antecipando uma possível crise migratória.
Os militares brasileiros consideram o cenário atual normal, mas estão atentos a possíveis mudanças após o anúncio dos resultados eleitorais na Venezuela. A oposição venezuelana já declarou que, se Maduro for reeleito, deixará o país, o que pode provocar um aumento no número de migrantes entrando no Brasil por Pacaraima, principal ponto de entrada.
No final do ano passado, o Exército aumentou o contingente na fronteira devido à tensão entre Venezuela e Guiana, disputando o território de Essequibo, rico em petróleo e gás. Com isso, o número de soldados na região do Comando Militar do Norte e do Comando Militar da Amazônia subiu de 27 mil para 30 mil, um incremento de 10%.
Em Pacaraima, o Pelotão Especial de Fronteira aumentou de 70 para 130 homens. Foram enviados 28 tanques blindados e mais de cem viaturas para reforçar a segurança e a capacidade de resposta rápida das tropas na região.
As autoridades brasileiras estão prontas para agir em caso de aumento da tensão e do fluxo migratório. Atualmente, entre 300 e 500 venezuelanos entram em Roraima diariamente, mas esse número pode crescer consideravelmente se Maduro for reeleito, forçando o Brasil a lidar com uma nova onda de refugiados.
O Exército avisa que permanece em alerta, monitorando de perto a situação na Venezuela, pronto para responder a qualquer eventualidade que possa surgir após as eleições.