O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esteve perto de ser assassinado neste sábado, 13 de julho.
Apesar do contexto exato do tiroteio que aconteceu no comício do republicano ainda estar sendo devidamente investigado pelo FBI, uma fotografia de Doug Mills, do jornal The New York Times, registra o exato momento em que uma bala passa rasgando o ar próximo à cabeça de Trump.
O atentado contra Trump é considerado o maior ato de violência contra um presidente ou candidato a presidente nos Estados Unidos desde 1981, quando Ronald Reagan foi baleado no pulmão, mas sobreviveu. Há mais de 50 anos, os irmãos Kennedy foram alvejados por tiros.
Agora, de acordo com reportagem da BBC News, o Serviço Secreto dos Estados Unidos está em xeque. O Comitê de Supervisão, principal órgão de investigação da Câmara dos Representantes do país, convocou a diretora do Serviço Secreto para depor em audiência no dia 22 de julho.
Em entrevista à imprensa, o agente especial do FBI Kevin Rojek disse não poder avaliar se houve falha na segurança, mas afirmou ser surpreendente que o atirador tenha conseguido abrir fogo contra o palco antes de o Serviço Secreto matá-lo.
Stephen Moore, conselheiro sênior da campanha de Trump, pediu mais proteção para o republicano, levantou dúvidas sobre a capacidade do Serviço Secreto e classificou o episódio como um dia assustador.
‘”Se a bala o tivesse atingido uma polegada a mais em direção à sua cabeça, isso teria sido um assassinato”.
Em declaração numa rede social, Donald Trump esclareceu que levou um tiro que atingiu o pedaço superior da sua orelha direita.
“Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e aí me dei conta do que estava acontecendo”.
Já neste domingo, 14 de julho, o ex-presidente dos Estados Unidos disse num post que iria adiar sua viagem a Wisconsin, onde vai acontecer a Convenção Nacional Republicana nesta segunda-feira. É nesse evento que o partido vai lançar oficialmente o nome de Trump a candidato à presidência.
Entretanto, segundo o político, ele decidiu que não vai permitir que um atirador ou assassino em potencial force a mudança na programação ou algo mais. “Portanto, partirei conforme programado às 15h30 hoje”.