Entre os dias 26 de junho e 02 de julho, o navio tanque Almirante Gastão Motta (G-23) da Marinha do Brasil iniciou uma fase crucial de manutenção estrutural no estaleiro Renave, em Niterói – RJ. Supervisionada pela EMGEPRON, essa operação visa garantir a integridade e a longevidade desta embarcação vital para a Força de Superfície da Marinha, destacando a importância de manter a frota em perfeitas condições.
O Programa de Manutenção Geral, ao qual o G-23 pertence, é fundamental para assegurar a operacionalidade e eficiência dos navios da Marinha do Brasil. Este projeto, com duração prevista de 75 dias, abrange uma revisão completa dos sistemas do navio, a substituição de equipamentos obsoletos e a restauração da integridade estrutural, garantindo a prontidão para futuras missões.
Reparos no navio tanque promete estender a vida útil em até 10 anos
Manutenção de Navio Tanque da Marinha do Brasil é supervisionado pela EMGEPRON
O Navio Tanque Almirante Gastão Motta (G-23) está inserido no Programa de Manutenção Geral, uma iniciativa estratégica da Marinha do Brasil que visa assegurar a operacionalidade e a eficiência de suas embarcações. Este programa é fundamental para que os navios continuem desempenhando suas funções com excelência e segurança. A docagem do G-23 envolve uma série de procedimentos técnicos complexos, que são supervisionados por uma equipe altamente especializada da EMGEPRON, composta por engenheiros e técnicos experientes.
A Marinha do Brasil, com este projeto, reforça sua capacidade de defender e proteger as águas territoriais brasileiras
Com previsão de duração de 75 dias, a fase de manutenção abrange uma revisão completa dos sistemas do navio. Isso inclui a substituição de equipamentos obsoletos, a restauração da integridade estrutural da embarcação e reparos extensivos no casco e no convés. Além disso, uma revitalização da pintura será realizada para garantir a preservação e a funcionalidade do navio para futuras missões.
A última manutenção significativa do G-23 ocorreu em 2019. Agora, com os reparos em andamento, espera-se que a vida útil do navio seja estendida por pelo menos 10 anos. Isso permitirá que ele continue desempenhando seu papel essencial na frota da Marinha do Brasil, contribuindo para a segurança e a eficiência das operações marítimas.
O Almirante Gastão Mota tem um deslocamento de 10.320 toneladas carregado e mede 135 metros de comprimento
O Almirante Gastão Mota tem um deslocamento de 10.320 toneladas carregado e mede 135 metros de comprimento. Suas principais características incluem 19 metros de boca e 7,52 metros de calado máximo. A embarcação é propulsada por dois motores diesel de 11.700 HP, alcançando uma velocidade máxima de 20,5 nós e um raio de ação de 10.000 milhas náuticas a 15 nós.
A capacidade de carga do navio inclui 4.400 toneladas de combustível, sendo 5 milhões de litros de diesel marítimo e 608.000 litros de JP5. O navio também pode transportar 200 toneladas de suprimentos diversos. Equipado com estações de transferência de combustível em cada bordo e uma estação de transferência de pessoal e carga leve, o navio é essencial para a Marinha do Brasil.
A história do Almirante Gastão Mota começa em 24 de julho de 1986, quando seu financiamento foi aprovado. A autorização veio em 15 de dezembro de 1987. O objetivo era complementar o navio-tanque Marajó (G27), construído pelo Estaleiro Ishikawajima do Brasil SA. A quilha do Almirante Gastão Mota foi batida em 11 de dezembro de 1989 e o navio foi lançado ao mar e batizado em 1º de junho de 1990.