Você sabia que a Marinha do Brasil possui um submarino capaz de “afundar” um dos mais poderosos porta-aviões nucleares dos Estados Unidos? Em um exercício militar repleto de tensão e estratégia, o submarino brasileiro S34 Tikuna demonstrou sua superioridade, deixando a Marinha dos EUA em estado de alerta.
Prepare-se para conhecer todos os detalhes dessa operação surpreendente e descobrir como a tecnologia e a competência da nossa marinha colocaram o Brasil no mapa das grandes potências navais.
O Submarino Brasileiro que Afundou um Porta-Aviões dos EUA
Em 2010, a Marinha do Brasil realizou um exercício militar que se tornaria histórico. O submarino brasileiro S34 Tikuna demonstrou suas habilidades excepcionais em uma simulação com a Marinha dos Estados Unidos, afundando um porta-aviões nuclear americano.
Durante a Operação Parcex 2010, dois poderosos navios de guerra dos EUA participaram: o cruzador CG 52 USS Bunker Hill e o super porta-aviões nuclear CVN-70 USS Carl Vinson. Esses navios, junto com suas aeronaves e sistemas de armas avançados, formaram uma força-tarefa conjunta para a guerra anti-submarina. O Tikuna, um submarino diesel-elétrico altamente furtivo da Marinha do Brasil, foi designado para simular o inimigo.
Marinha do Brasil, com as fragatas F40 Niterói e F42 Constituição, equipadas com mísseis e torpedos anti-submarinos, também participou do exercício
A Marinha do Brasil, com as fragatas F40 Niterói e F42 Constituição, equipadas com mísseis e torpedos anti-submarinos, também participou do exercício. As aeronaves AH-11A Super Lynx apoiaram a operação. No primeiro dia, sob condições climáticas adversas e em total silêncio rádio, os navios de superfície e aeronaves dos EUA tentaram localizar o submarino Tikuna.
No entanto, o Tikuna, utilizando sua furtividade, conseguiu se infiltrar. Apesar do extenso uso de radares e sistemas de detecção, o submarino brasileiro aproximou-se dos navios americanos e realizou disparos simulados de torpedos, “afundando” o USS Carl Vinson. Esse feito foi repetido nos dias seguintes, demonstrando a eficácia da Marinha do Brasil em operações navais.
Além disso, este não foi o único evento em que o Tikuna se destacou. Em 2007, o submarino participou de exercícios de preparação com o USS Harry S. Truman, um porta-aviões nuclear dos EUA. Novamente, o Tikuna conseguiu se aproximar furtivamente a uma distância ideal para o disparo, demonstrando a vulnerabilidade dos navios americanos a submarinos bem treinados.
Simulação ocorreu ao largo do litoral do Rio de Janeiro, entre 1 e 3 de março de 2010
Essa simulação ocorreu ao largo do litoral do Rio de Janeiro, entre 1 e 3 de março de 2010. Durante esses dias, a Marinha do Brasil teve a oportunidade de adestrar suas tripulações em um ambiente de guerra naval realista, aprimorando suas capacidades de defesa marítima contra possíveis ameaças.
Durante a madrugada chuvosa do primeiro dia de exercício militar, todos os navios de superfície, sob ameaça submarina, seguiam em silêncio rádio total e sem qualquer tipo de iluminação. Era possível observar no horizonte as luzes de anti-colisão das aeronaves SH-60F Seahawk da Marinha dos Estados Unidos, que caçavam insistentemente o submarino Tikuna. Mas, apesar de todo esforço dos navios e aeronaves daquela imensa força-tarefa, o submarino Tikuna conseguiu passar furtivamente pelos radares que o caçavam e pelos navios de escolta, e com dois disparos simulados de torpedo, colocou o poderoso porta-aviões nuclear dos Estados Unidos no fundo do oceano.
No terceiro e último dia de exercícios, mais uma vez o S34 Tikuna conseguiu driblar e passar furtivamente por todo aquele gigantesco aparato norte-americano e afundar mais uma vez o USS Carl Vinson. Além disso, fontes indicam que esta não foi a primeira vez que o S34 Tikuna havia posto a pique um poderoso porta-aviões nuclear dos Estados Unidos.
Em uma situação real de guerra naval dificilmente o Harry S. Truman e seus mais de seis mil tripulantes teriam sobrevivido incólumes a este encontro.
Três anos antes, em 2007, a Marinha dos Estados Unidos convidou a Marinha do Brasil para enviar um submarino para participar de dois exercícios de preparação do grupo de batalha do porta-aviões USS Harry S. Truman, realizados antes de sua partida para a região do Golfo Pérsico. Nesta ocasião, simulando um submarino inimigo, o Tikuna conseguiu se aproximar furtivamente a menos de 10 mil jardas do porta-aviões nuclear americano, distância ideal para o disparo, e que numa situação real de guerra naval dificilmente o Harry S. Truman e seus mais de seis mil tripulantes teriam sobrevivido incólumes a este encontro.
Essa experiência foi essencial para aprimorar as habilidades das tripulações da Marinha do Brasil. Durante esses exercícios, tanto as fragatas quanto o submarino Tikuna demonstraram um elevado nível de competência e eficiência em operações de guerra naval. As lições aprendidas contribuíram significativamente para a capacidade defensiva da Marinha do Brasil.
Operação Parcex 2010 mostrou ao mundo a competência da Marinha do Brasil e a capacidade de seu submarino S34 Tikuna
A Marinha dos EUA, conhecida por sua poderosa frota, foi surpreendida pela habilidade e eficácia do submarino Tikuna. Esse exercício serviu como um importante aprendizado para ambas as marinhas, destacando a importância da furtividade e da tecnologia em operações navais modernas.
Além disso, a Operação Parcex 2010 mostrou ao mundo a competência da Marinha do Brasil e a capacidade de seu submarino S34 Tikuna. Esses exercícios não só fortaleceram os laços entre as marinhas brasileira e americana, mas também proporcionaram valiosos insights sobre táticas e estratégias de guerra naval.
A história do Tikuna continua a ser um exemplo de excelência militar e inovação tecnológica. O sucesso do submarino brasileiro em simulações contra alguns dos mais avançados navios dos EUA demonstra o valor do treinamento rigoroso e da estratégia naval.
Marinha do Brasil mostrou ao mundo que, mesmo contra adversários formidáveis, sua capacidade de combate é excepcional. O Tikuna permanece um símbolo de orgulho e um lembrete da importância da preparação e da inovação na defesa marítima.