O clima de tensão no Oriente Médio se intensifica à medida que os Estados Unidos reforçam sua presença militar na região, em resposta a ameaças de retaliação por parte do Irã. Nas últimas semanas, o Pentágono mobilizou diversos recursos militares para proteger Israel e as tropas americanas diante das crescentes ameaças após os recentes assassinatos de líderes do Hezbollah e do Hamas, atribuídos a Israel.
No domingo, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou o envio acelerado de um grupo de ataque de porta-aviões para o Oriente Médio, além de um submarino, para se juntarem às forças já presentes na área. Esses reforços têm como objetivo garantir a segurança na região e responder a qualquer eventual ataque.
Atualmente, o grupo de prontidão anfíbia Wasp, que inclui o navio de assalto anfíbio USS Wasp, o navio de desembarque USS Oak Hill, e o transporte anfíbio USS New York, opera no Mediterrâneo oriental. Esses navios foram enviados em junho, em meio a preocupações com as crescentes hostilidades entre Israel e o Hezbollah, no Líbano.
Além disso, os destróieres USS Bulkeley e USS Roosevelt também já estão na região, enquanto o USS Laboon está atracado em Souda Bay, na ilha de Creta, após uma longa missão na costa do Iêmen como parte da resposta dos EUA aos ataques dos rebeldes houthis contra navios mercantes.
No Mar Vermelho, o destróier USS Cole está em operação, tendo se envolvido em missões de combate contínuas nos últimos meses. A embarcação faz parte da missão contínua da Marinha dos EUA para proteger as rotas de navegação comercial no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, ambas áreas sob responsabilidade do Comando Central dos EUA (Centcom).
O grupo de ataque do porta-aviões USS Theodore Roosevelt, que substituiu o grupo do USS Dwight D. Eisenhower, chegou à região do Golfo de Omã no mês passado, com a missão de apoiar as operações no Oriente Médio. Esse grupo inclui quatro destróieres, que têm atuado em conjunto na proteção de interesses dos EUA na região.
Em resposta direta às recentes ameaças do Irã, o Pentágono direcionou o grupo de ataque do porta-aviões USS Abraham Lincoln para substituir o Roosevelt no Oriente Médio. A força-tarefa, que inclui o próprio USS Abraham Lincoln e quatro destróieres, está atualmente no Mar das Filipinas, mas foi ordenado que acelerem sua viagem para a região, a fim de reforçar as capacidades defensivas já presentes.
Além dos porta-aviões e destróieres, o Pentágono também mobilizou o submarino de mísseis guiados USS Georgia, equipado com mais de 150 mísseis de cruzeiro Tomahawk. O submarino estava no Mediterrâneo no final de julho e está em rota para se juntar às forças do Centcom.
Com essas medidas, os Estados Unidos buscam dissuadir qualquer tentativa de ataque por parte do Irã e seus aliados, mantendo uma forte presença naval na região e deixando claro que estão prontos para responder a qualquer ameaça que possa surgir.
Com informações de: businessinsider