Militares do Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro participaram, de 18 a 27 de julho, do exercício combinado Orient Shield.
Trata-se de um adestramento anual executado no Japão, entre sua Força de Autodefesa Terrestre e o Exército dos Estados Unidos, de maneira a melhorar o planejamento tático combinado nos níveis Batalhão e Brigada e aperfeiçoar a coordenação e interoperabilidade.
De acordo com o Exército, que divulgou a informação nesta quinta-feira, 15 de agosto, os observadores militares verificaram as técnicas e procedimentos pra condução de exercícios de tiro real de fração, tiro de artilharia e tiro de armas portáteis.
Além disso, os militares brasileiros puderam se beneficiar do intercâmbio e experiências com os militares envolvidos na atividade e com os observadores da Austrália e Canadá, também convidados pro Orient Shield.
Segundo a Força Terrestre, a comitiva de observadores brasileiros foi formada pelo Tenente-Coronel Alan Diego Flach, do Centro de Doutrina do Exército, e pelo Major Marcelo Teixeira Emídio de Andrade, da Chefia do Preparo da Força Terrestre.
No Brasil, eles agora vão ser responsáveis por comunicar e compartilhar os conhecimentos adquiridos pra aperfeiçoar a doutrina militar com base nas melhores práticas de nações amigas e de colaborar com o preparo da Força.
Maior exercício de defesa antiaérea da América Latina
Por 10 dias o Exército Brasileiro também esteve envolvido com a Operação Sagitta Primus, considerado o maior exercício de defesa antiaérea da América latina. Ele acontece todos os anos no Campo de Instrução de Formosa (GO).
De acordo com a Força Terrestre, o Sagitta Primus 2024 reuniu 500 militares de todas as regiões do país e envolveu o uso de mísseis IGLA e RBS-70.