Revolução militar! Descubra a verdade por trás do homem que abalou a Bolívia: Juan José Zuñiga, o general cuja controversa trajetória culminou em uma tentativa de golpe de estado, está no centro de um turbilhão político que promete mudar os rumos do país. Destituído do cargo após ameaçar prender Evo Morales, Zuñiga liderou uma invasão militar que sacudiu a nação andina.
Conheça os detalhes dessa história que pode redefinir o futuro da Bolívia e entenda como a luta pelo poder e os escândalos de corrupção colocaram Zuñiga sob os holofotes internacionais.
Evo Morales quer concorrer à presidência em 2025
O general Juan José Zuñiga, que foi preso sob suspeita de planejar uma tentativa de golpe de estado na Bolívia, no dia 26 de junho, ocupava o cargo de comandante-geral do exército do país.
Ele foi destituído após ameaçar prender Evo Morales, caso o ex-presidente, que pretende concorrer novamente à Presidência em 2025, seja reeleito.
“Sou um soldado de honra, disposto a sacrificar minha vida pela defesa e unidade da Pátria”
Zuñiga declarou: “Sou um soldado de honra, disposto a sacrificar minha vida pela defesa e unidade da Pátria. Nossa Pátria enfrenta, mais uma vez, a ameaça de inimigos internos e externos que buscam dividir, desestabilizar e semear ódio entre os bolivianos, visando se apropriar dos recursos naturais para interesses mesquinhos e grupos de poder que seguem o caudilhismo”, disse ele um dia antes da tentativa de golpe.
A declaração de Zuñiga gerou uma resposta imediata de Evo Morales, que alertou sobre a possibilidade de um golpe de estado, lembrando o episódio de sua renúncia em 2019. Horas depois da resposta de Morales, Zuñiga liderou uma invasão ao palácio presidencial com tanques e militares, contra o governo de Luis Arce, eleito em 2020, afirmando que a ação era uma “tentativa de restaurar a democracia” na Bolívia e libertar prisioneiros políticos.
General Zuñiga já havia sido implicado em escândalos de corrupção militar
Zuñiga estava no posto máximo do Exército desde 2022 e já tinha uma relação conturbada com o movimento político de Evo Morales. Morales havia acusado Zuñiga de ser parte de um grupo de militares especializados em escutas telefônicas e monitoramento pessoal.
Além disso, o general já havia sido implicado em escândalos de corrupção, conforme reportado pelo jornal boliviano El Deber, e foi sancionado com sete dias de prisão por conta do caso.