O Departamento de Defesa dos EUA está em um ritmo acelerado para entregar capacidades avançadas de rastreamento de mísseis para comandantes de combate até o final de 2025. Durante uma coletiva de imprensa em Arlington, Virgínia, no dia 5 de setembro de 2024, Derek Tournear, diretor da Agência de Desenvolvimento Espacial (SDA), confirmou que a agência está progredindo significativamente nesse objetivo.
Atualmente, a SDA já lançou 27 satélites de demonstração, enquanto um satélite adicional permanece no solo, funcionando como um banco de testes para atualizações de software e depuração. Todos esses satélites orbitam a Terra em órbita baixa, compondo uma rede projetada para melhorar a capacidade de rastreamento de mísseis. A agência se encontra na Tranche 0, o estágio inicial da implantação para demonstrações de capacidade.
Avanços tecnológicos no uso do Link 16 fortalecem a segurança nacional dos EUA
Esses satélites são parte de uma arquitetura espacial conhecida como Proliferated Warfighter Space Architecture (PWSA), criada para fortalecer a segurança nacional dos EUA. De acordo com Tournear, a Tranche 0 demonstrou, pela primeira vez, que o sistema de comunicações Link 16, amplamente utilizado pelas forças militares dos EUA e seus aliados, pode operar diretamente do espaço. O Link 16 é crucial para a troca de dados táticos em tempo real entre aeronaves, navios e tropas em solo, proporcionando uma vantagem estratégica significativa.
Um ponto de destaque é que a estreia do uso do Link 16 a partir do espaço foi feita em colaboração com parceiros australianos e incluiu o envolvimento de um porta-aviões da Marinha dos EUA e uma fuselagem militar. Esse feito marca um grande avanço tecnológico para a defesa americana, reforçando a interoperabilidade das forças aliadas.
Satélites impulsionam segurança dos EUA com integração do Link 16 diretamente do espaço
Esses satélites são parte de uma arquitetura espacial conhecida como Proliferated Warfighter Space Architecture (PWSA), criada para fortalecer a segurança nacional dos EUA. De acordo com Tournear, a Tranche 0 demonstrou, pela primeira vez, que o sistema de comunicações Link 16, amplamente utilizado pelas forças militares dos EUA e seus aliados, pode operar diretamente do espaço. O Link 16 é crucial para a troca de dados táticos em tempo real entre aeronaves, navios e tropas em solo, proporcionando uma vantagem estratégica significativa.
Um ponto de destaque é que a estreia do uso do Link 16 a partir do espaço foi feita em colaboração com parceiros australianos e incluiu o envolvimento de um porta-aviões da Marinha dos EUA e uma fuselagem militar. Esse feito marca um grande avanço tecnológico para a defesa americana, reforçando a interoperabilidade das forças aliadas.
Satélites em órbita baixa impulsionam a comunicação militar e a segurança nacional dos EUA
Além disso, a agência está conduzindo experimentos para verificar se satélites em órbita baixa da Terra podem realizar missões de rastreamento de mísseis, mesmo diante das dificuldades causadas pelo congestionamento espacial nessa altitude. Apesar da fraca aparência dos mísseis em tempo real, a SDA já alcançou sucessos significativos, identificando alvos de oportunidade durante eventos como lançamentos da SpaceX e outros testes classificados.
Outro marco importante da Tranche 0 é a criação de uma rede óptica em órbita baixa da Terra, utilizando comunicações a laser. Na noite anterior à conferência de imprensa, dois satélites da rede de rastreamento mantiveram links de comunicação óptica por várias horas, comprovando a viabilidade dessa tecnologia. Essa inovação oferece uma forma mais rápida e segura de transmitir dados entre os satélites, melhorando a capacidade de defesa e monitoramento e resposta a possíveis ameaças.
Lançamentos planejados até 2026 e modernização de satélites antigos
O lançamento da Tranche 1 está previsto para ocorrer até o final deste ano ou logo no início de 2025. Já a Tranche 2 está em fase de desenvolvimento, com lançamento programado para setembro de 2026. Paralelamente, a Tranche 3 está em fase inicial de projeto e terá como objetivo substituir os satélites mais antigos, que possuem uma vida útil de aproximadamente cinco anos.