O Exército Brasileiro admitiu ter divulgado informações incorretas sobre a construção de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) para militares.
A primeira divulgação foi feita em 12 de agosto de 2024, quando a Força Terrestre informou que 463 imóveis haviam sido construídos entre 2020 e 2023, com um investimento de R$ 547 milhões.
No entanto, após questionamento da Revista Sociedade Militar, feito no início de setembro, foi revelado que os números eram bem menores.
Após pedido de informação feito sobre o número de residências construídas para oficiais e praças, o Exército atualizou os dados contidos na publicação original, corrigindo as informações.
A Força confirmou que, no período mencionado, foram construídos 369 PNRs, com um total de R$ 278.346.884,11 investidos, uma diferença significativa em relação à divulgação inicial. Destes 369 imóveis, a maioria foi para oficiais, leia aqui sobre.
As residências funcionais, conhecidas como PNRs, são destinadas a militares da ativa, oferecendo uma solução habitacional em regiões onde a infraestrutura é precária ou o custo de vida é elevado.
Esses imóveis pertencem à União e são distribuídos de acordo com o nível hierárquico e necessidade dos militares, o que justifica variações nos custos de construção entre os diferentes tipos de habitação.
A moradia funcional é vista como uma solução importante para as famílias dos militares, que enfrentam constantes deslocamentos geográficos em função da necessidade de mobilidade das Forças Armadas.
No entanto, apenas uma pequena parcela dos militares da ativa tem acesso a essas residências, devido ao número limitado de unidades disponíveis.
O custo médio por residência, de acordo com os novos números, fica em torno de R$ 754 mil, uma diferença significativa em relação aos R$ 1,18 milhão inicialmente divulgados.