O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por retirar a participação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no desfile de 7 de setembro, em Brasília. A decisão teria sido justificada por dificuldades logísticas, conforme apuração do Poder360. Inicialmente, o MST seria um dos homenageados durante a cerimônia cívica. Leia aqui o artigo anterior sobre a ida do MST ao 7 de setembro.
A inclusão do MST no evento gerou desconforto entre os militares responsáveis pelo cerimonial. Para eles, a presença do movimento destoaria do propósito de celebrar a independência do Brasil. A homenagem ao MST, segundo fontes, fugiria do caráter tradicional da solenidade, que costuma exaltar feitos das Forças Armadas e da sociedade civil.
O desfile seguirá o percurso habitual pela Esplanada dos Ministérios, com cerca de 3,5 km de extensão. A cerimônia contará com homenagens a 31 atletas militares que participaram das Olimpíadas de Paris e a instituições civis e militares que atuaram na reconstrução do Rio Grande do Sul.
Entre os destaques do evento, também estão a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça e um desfile de 500 alunos da rede pública do Distrito Federal. O boneco Zé Gotinha também marcará presença para simbolizar a retomada da vacinação no país.
Apesar da exclusão do MST, outras entidades, como bombeiros e Correios, serão homenageadas por seu papel nas recentes catástrofes naturais.