A marinha do Brasil deu um passo decisivo para a conclusão do desenvolvimento e produção em massa do míssil antinavio mansup, visando armar suas novas fragatas da classe Tamandaré o mais rápido possível. Para acelerar o processo, a Marinha firmou um contrato de cooperação estratégica com o grupo Edge, dos Emirados Árabes Unidos, e a brasileira CTI, especialistas em armamentos inteligentes.
O contrato assinado entre as partes prevê a conclusão do mansup até o final de 2025, garantindo que o armamento estará disponível a tempo para ser integrado às fragatas da classe Tamandaré, que representam uma importante atualização no poder naval brasileiro. A pressa em finalizar o míssil reflete a necessidade de modernizar e fortalecer as capacidades defensivas da Marinha.
Além da conclusão do mansup, o acordo também abre caminho para o desenvolvimento de uma versão com maior alcance, o mansup-R. O grupo Edge terá acesso à tecnologia e dados técnicos do míssil brasileiro para aprimorar ainda mais suas capacidades, ampliando o alcance e potencial de uso do armamento em operações navais.
A assinatura do contrato aconteceu durante uma visita oficial da cúpula da Marinha do Brasil aos Emirados Árabes Unidos. Essa parceria marca uma continuidade na colaboração entre o grupo Edge e a Marinha do Brasil, reforçando os laços estratégicos entre os dois países no campo da defesa.
Vale lembrar que o grupo Edge adquiriu uma participação de 50% na empresa brasileira SIAT, o que fortalece ainda mais essa aliança. O grupo, junto com a SIAT, será responsável pela entrega do mansup e da sua versão de maior alcance, o mansup-R, tanto para o Brasil quanto para os Emirados Árabes Unidos.
Essa parceria é um marco na evolução da indústria de defesa brasileira, colocando o país como um ator relevante no desenvolvimento de tecnologias militares de ponta.
Com informações de: Gigantes dos Mares