As forças russas que avançavam em direção à cidade de Pokrovsk, na Ucrânia, sofreram um revés inesperado. Apesar de sua superioridade numérica, a chegada de tropas ucranianas reforçadas, bem-equipadas e organizadas, desacelerou o avanço russo. A situação, que antes parecia favorecer os russos, agora caminha para uma resistência prolongada.
No final de agosto, o 2º Exército Combinado russo, composto por dezenas de regimentos e brigadas, se aproximava da cidade fortificada de Pokrovsk, uma posição estratégica vital. A expectativa era de que as forças russas superassem os defensores ucranianos. No entanto, unidades ucranianas que haviam sido mantidas em reserva começaram a participar do combate, surpreendendo as forças russas.
Dentre os reforços ucranianos estão brigadas como a Kara-Dag, a 12ª Brigada Azov e a 93ª Brigada Mecanizada. Essas unidades, em pequenos contra-ataques, têm impedido os russos de consolidar suas posições, além de retardar consideravelmente o avanço inimigo. O efeito desses ataques foi suficiente para estabilizar temporariamente a linha de frente em torno de Pokrovsk.
A área de Selydove, uma cidade próxima a Pokrovsk, tem sido o foco de intensos combates. As forças ucranianas conseguiram resistir aos ataques russos na região, usando tanques T-64 para destruir veículos e posições inimigas. O controle dessa área é crucial para ambos os lados, pois os russos precisam dominá-la para continuar seu avanço.
Especialistas acreditam que o resultado da batalha por Pokrovsk poderá determinar o futuro da ofensiva russa no sudoeste da Ucrânia. Cada dia que os russos falham em avançar permite que os ucranianos fortaleçam suas defesas antes da chegada do inverno, o que pode alterar o equilíbrio de forças na região.
Com informações de: Forbes