Rafaelo Abritta, Chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Defesa, foi um dos 56 agraciados pela Medalha do Serviço Militar.
Os militares e civis foram homenageados no dia 19 de setembro de 2024 e a lista oficial divulgada nesta segunda-feira, 1º de outubro, no Diário Oficial da União.
Além dele, apenas outros 2 civis ganharam a honraria: Marcelo Martins Pimentel, chefe de Gabinete do ministro da Defesa José Múcio Monteiro, e Nilson Chiappetta, chefe de equipe da Junta de Serviço Militar da Sé, em Consolação (SP).
Criada pelo Decreto nº 10.981, de 25 de fevereiro de 2022, a Medalha do Serviço Militar se destina a premiar os militares das Forças Armadas, da ativa ou na inatividade, civis nacionais, militares e civis estrangeiros, policiais e bombeiros militares, organizações militares e instituições civis nacionais que tenham prestado notáveis contribuições ao Serviço Militar ou apoiado o Ministério da Defesa no cumprimento de sua missão constitucional.
Pimentel e Abritta foram indicados diretamente pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire. Já Chiappetta foi uma indicação do Exército Brasileiro.
Segundo informações de jornais como Folha de São Paulo e CNN, Abritta é um dos possíveis candidatos à vaga de civil de ministro do STM (Superior Tribunal Militar) devido à aposentadoria de José Coêlho Ferreira, prevista para abril de 2025. Segundo interlocutores, ele tem bom trânsito entre magistrados, militares e políticos.
Entretanto, o mais cotado para o posto é José Levi Mello do Amaral Júnior, ex-ministro da AGU (Advocacia-Geral da União) no governo Bolsonaro e secretário-geral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na gestão de Alexandre de Moraes. Somado com benefícios, o salário pode chegar a R$ 78 mil mensais.