Há séculos a humanidade vem buscando pela tal “fórmula da juventude” com o intuito de envelhecer preservando a saúde física, mental e, é claro, a boa aparência. E, ao que tudo indica, uma luz no fim do túnel parece ter acendido a esperança dos pesquisadores.
Isso graças a um experimento realizado pelo cientista Joseph Dituri, de 55 anos, que se submeteu a uma experiência incomum. O cientista, que também é um oficial aposentado da Marinha dos Estados Unidos, passou 100 dias em uma cápsula submersa a nove metros de profundidade no fundo do Key Largos, um lago na Flórida, Estados Unidos.
E pasmem: de acordo com os resultados dos exames colhidos após o período submerso, o cientista rejuvenesceu nada mais, nada menos do que 10 anos. O cálculo do rejuvenescimento é baseado no aumento do comprimento dos telômeros que, no caso do cientista, cresceu 20%.
Os telômeros são estruturas de DNA localizadas nas extremidades dos cromossomos, que protegem o material genético durante a divisão celular. Acontece que com o passar do tempo eles encurtam, causando o envelhecimento e o surgimento de várias doenças. No entanto, ao aumentar esses telômeros é possível não só reverter o envelhecimento, como também retardar o aparecimento de doenças.
“Tenho 56 anos agora. Minha idade extrínseca [relacionada aos hábitos de saúde e fatores externos, tais como exposição à radiação solar] era 44 anos. Quando saí da água, minha idade extrínseca era 34 anos”, disse o cientista ao Daily Mail.
Resultados impressionantes
Os cientistas se impressionaram também com o aumento significativo no número de células-tronco. Os exames de Dituri revelam que houve um aumento de dez vezes comparado ao valor inicial.
Esse aumento no número de células-tronco também representa uma melhoria no ganho da saúde celular e, principalmente, na capacidade de regeneração do organismo, consequentemente prevenindo doenças e contribuindo com o rejuvenescimento.
O que a água tem de especial?
A verdade é que ainda não se sabe ao certo o que provocou o rejuvenescimento do cientista. A hipótese aceita no momento é que a pressurização afeta o metabolismo humano, provocando essas alterações. Contudo, o mais curioso do experimento é que a possível fórmula da juventude não vem de um laboratório, nem está dentro de um potinho cosmético. O grande diferencial foi o ambiente debaixo d’água capaz de proporcionar benefícios impressionantes.
O ambiente submerso trouxe ainda para o cientista melhora e otimização das funções cognitivas, melhora do fluxo sanguíneo e da função cerebral, além de ganhos no metabolismo, qualidade do sonho e desempenho mental.