Os militares do 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que promoveram um baile funk com caixas de som, churrasco e bebidas alcóolicas na dependência militar foram presos na última quarta-feira, 23 de outubro. As informações são da Folha de São Paulo, divulgadas na noite da última sexta-feira, 25 de outubro.
Em nota ao Poder360, o Exército confirmou o aquartelamento dos militares após a festa para esclarecimento inicial dos fatos e das circunstâncias, mas destacou que eles posteriormente foram liberados. O Comando Militar do Leste disse também que os detalhes do fato estão sendo minuciosamente apurados e que “tais desvios de conduta de alguns dos seus integrantes não são tolerados”.
“Os que transgrediram não representam a imensa maioria dos que pautam, dia e noite, o seu comportamento por parâmetros rígidos de disciplina”.
Em vídeos e imagens que vazaram da festança, os militares aparecem dançando funk, bebendo, vestidos com as roupas camufladas do Exército, próximos a uma bandeira com os dizer 1ª Companhia de Fuzileiros Paraquedistas.
Em nota à imprensa, o Comando Militar do Leste já tinha informado que a conduta dos militares está em desacordo com as normas preconizadas pela instituição e que foi aberto procedimento administrativo pra apurar o ocorrido e tomar as provdiências disciplinares cabíveis.
Segundo a rádio Tupi FM, do Rio, 120 militares foram punidos. Desse total, 14 seriam oficiais, 30 militares graduados e os demais soldados. Ainda de acordo com a rádio, o comandante da Unidade pode ser exonerado.
O Código Penal Militar estabelece, no artigo 202, que o militar que se embriagar em serviço ou se apresentar embriagado para prestá-lo pode ser condenado à prisão de 6 meses a 2 anos. Além disso, o consenso do STM (Superior Tribunal Militar) é de que não é necessária prova pericial para atestar embriaguez em serviço.