A inflação é o nome que damos ao aumento dos preços dos produtos e serviços ao longo do tempo. Ela acontece quando o custo de vida sobe, ou seja, quando o seu dinheiro passa a comprar menos do que antes. No Brasil, existem índices que calculam essa variação de preços, como o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esses índices ajudam a entender quanto os preços estão subindo e como isso afeta o bolso das famílias.
O IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mede a inflação em vários setores, incluindo preços no atacado (quando os produtos são vendidos em grande quantidade), custo de vida das famílias, e o custo de construção civil. Esse índice é muito usado para ajustar contratos de aluguel, o que significa que, se o IGP-M aumenta, o valor do aluguel pode subir também, pesando no orçamento de quem paga aluguel.
Por outro lado, o IPCA, calculado pelo IBGE, mede o aumento dos preços do dia a dia, como alimentos, transporte, saúde, e educação. É o índice oficial que o governo usa para entender a inflação e decidir políticas para controlá-la, como ajustar a taxa de juros.
Esses índices são calculados em períodos específicos: o IGP-M considera os preços entre o dia 21 de um mês e o dia 20 do mês seguinte, enquanto o IPCA cobre o mês inteiro e é divulgado no início do mês seguinte.
Quando o IGP-M e o IPCA sobem, isso significa que os preços no mercado estão aumentando, diminuindo o poder de compra das pessoas. Ou seja, com a inflação em alta, o dinheiro que você tem acaba comprando menos. Isso pode levar as famílias a buscar produtos mais baratos ou cortar gastos.
Conhecer esses índices e o conceito de inflação ajuda a entender por que os preços sobem e como se planejar financeiramente para lidar com essas mudanças.