Entre os dias 16 e 20 de outubro, a Marinha do Brasil irá realizar a operação “Furnas 2024” com a participação de mais de 1.000 fuzileiros navais em diferentes exercícios no Lago de Furnas, em Minas Gerais.
Neste ano, a operação irá contar com a participação de militares de 13 nações amigas, culminando em um dos maiores treinamentos militares já realizados no estado. Na ocasião, estarão presentes representantes da Alemanha, Argentina, Camarões, China, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Espanha, França, Itália, México, Nigéria, Países Baixos e Peru.
De acordo com a Agência Marinha, os exercícios serão executados com o emprego de Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf), helicópteros UH-15 Super Cougar, dezenas de embarcações, viaturas leves e pesadas, dentre outros equipamentos militares da Marinha.
“A operação visa treinar a Força de Fuzileiros em Operações de Paz, Ribeirinhas e de Apoio à Defesa Civil, utilizando diversos meios, como helicópteros e embarcações. Também será realizado um Workshop Interagências de Cooperação com a Defesa Civil de Minas Gerais para fortalecer a cooperação em assistência humanitária, tão importante na atualidade”, destacou o Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), Vice-Almirante (FN) Roberto Rossatto.
Operação Furnas
Ainda de acordo com as informações divulgadas pela Agência Marinha, a Operação “Furnas 2024” contará com diversas ações relacionadas às Operações Ribeirinhas e ao desdobramento de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Força de Paz de Reação Rápida.
Para isso serão desenvolvidos treinamentos de Ajuda Humanitária, Assalto Ribeirinho, Transposição de Curso d’Água, além de missões de combate envolvendo aeronaves da Marinha. Importante ressaltar que o Grupamento da operação possui o nível 3 da Organização das Nações Unidas (ONU), grau máximo concedido pelo órgão.
A operação contará ainda com Workshop Interagências de Cooperação com a Defesa Civil, reunindo agências de Minas Gerais. O objetivo do evento é promover o conhecimento mútuo sobre as capacidades e limitações das instituições envolvidas e incrementar a cooperação em ações de assistência humanitária.