Prepare-se para uma revelação impactante: o Brasil, que muitos acreditam ser o grande aliado estratégico dos Estados Unidos – EUA, já foi alvo de diversas ações que colocaram em risco sua soberania e segurança militar do Exército, Força Aérea e Marinha do Brasil. Desde embargos tecnológicos até espionagem direta contra líderes brasileiros, a relação entre as duas nações esconde capítulos obscuros que poucos conhecem.
Quer saber como esses eventos moldaram o futuro do nosso país e por que continuam relevantes até hoje? Descubra agora a verdade por trás das ameaças e intervenções do imperialismo dos EUA que marcaram nossa história e surpreenda-se com os detalhes surpreendentes!
Embargos à venda de aviões de caça modernos para a Força Aérea Brasileira
Na década de 1950, a Força Aérea Brasileira, que ainda operava os obsoletos P-40 e P-47, requisitou a compra dos modernos caças americanos F-86 Sabre, o lendário caça protagonista dos “Dogfights a Jato” contra o MiG-15 na Guerra da Coreia. Mas este foi o primeiro veto de aeronaves de caça modernas ao Brasil.
Já na década de 1960, o então moderno caça multifunção de origem norte-americana, F-4C Phantom II, foi objeto de cobiça da FAB, que buscava por um caça de última geração após a implantação do Sistema de Defesa Aéreo Brasileiro, o SISDABRA, mas o Departamento de Defesa dos EUA vetou a sua compra, alegando a alta tecnologia e a complexidade da aeronave para a América Latina.
Em 1983, o governo brasileiro solicitou formalmente a compra dos caças F-16 aos Estados Unidos, modelo de última geração na época e que os EUA estavam vendendo o modelo para meio mundo, inclusive para a Venezuela na mesma época, mas mais uma vez o governo norte-americano vetou a venda para a FAB, demonstrando que o problema não era a América Latina ter aeronaves de caça modernas, mas o problema era o Brasil ter.
O governo norte-americano só viria a liberar a venda dos F-16 para o Brasil em 1990, no programa FX-1, quando, embora ainda muito letal, o F-16 já não era um caça considerado entre os mais modernos do mundo. Mesmo assim, essa venda só se faria com software fechado, ou seja, a FAB não poderia integrar os mísseis que quisesse no F-16, apenas aqueles fornecidos pelos Estados Unidos, nos tornando dependentes deles.
Já no programa FX-2, em 2006, ao invés de oferecer o seu caça mais moderno liberado para venda na época, o F-35 de quinta geração, os EUA ofereceram ao Brasil o F-18, caça de quarta geração que, entre os caças de primeira linha dos Estados Unidos, era aquele mais próximo de sair de linha de produção, e ainda assim, também só o venderia com software fechado.
Guerra comercial e geopolítica dos EUA contra a Engesa
Havia no Brasil até a década de 1980 uma gigante fabricante de blindados sobre rodas, que chegou a ser a maior vendedora de blindados sobre rodas do mundo na década de 1980. Mas duas ações do governo norte-americano foram cruciais para a sua falência.
A primeira foi em 1987, quando o governo norte-americano pressionou o governo da Arábia Saudita a não comprar o carro de combate EE-T1 Osório, fabricado pela Engesa, que tinha sido o vencedor da etapa operacional na competição realizada pelos árabes para escolher seu novo tanque de guerra.
Os Estados Unidos sujeitaram o seu apoio militar à Arábia Saudita contra o Iraque apenas caso os sauditas desistissem da compra do Osório e comprassem o M1 Abrams, fabricado nos EUA. Embora os americanos não precisassem fazer isso, pois já tinham o maior parque industrial do mundo.
Um ano depois, o governo da Líbia solicitou à Engesa a compra de 250 carros de combate Osório. Quando o governo norte-americano de Ronald Reagan soube da negociação, alegou que o Brasil não poderia vender as armas para a Líbia de Muanmar Gaddafi e ameaçou o governo brasileiro de Sarney de classificar o Brasil como um país hostil aos EUA.
Como resultado desta guerra comercial e geopolítica contra a Engesa, a empresa faliu pouco tempo depois, após perder estes dois grandes contratos com os sauditas e os líbios.
Embargo tecnológico dos EUA contra o desenvolvimento de mísseis brasileiros
Como é de costume entre países aliados, é normal que as indústrias de defesa de um país solicitem às indústrias de defesa de outro país a permissão para a utilização em seus projetos de tecnologias militares que ainda não dominam. Atualmente, quase nenhum equipamento militar moderno é fabricado 100% em um só país, com exceção dos EUA.
Assim, no decorrer dos anos, o Brasil já teve diversos pedidos de cooperação tecnológica negados pelos EUA no desenvolvimento de mísseis, algo que eles não fazem quando se trata de algum aliado da OTAN ou algum aliado extra-OTAN da Ásia.
Por isso, diversos projetos de armamentos muito promissores do Brasil foram cancelados ou arrastam-se moribundos por décadas. Entre estes projetos está o míssil anti-radiação MAR-1, onde os Estados Unidos responderam claramente que essa tecnologia anti-radiação ultrapassava o nível aprovado para o Brasil.
Embargo tecnológico e pressões geopolíticas dos EUA contra o Programa Espacial Brasileiro
Os EUA têm uma política claramente aberta contra o desenvolvimento do programa espacial brasileiro. Os americanos não vendem um prego se for para o nosso programa espacial, já tendo negado sistemas inerciais, chips de aplicação militar e espacial, tecnologia de metalização, e proibiram o tratamento térmico no território daquele país, dos motores do Veículo Lançador de Satélites do Brasil.
Os EUA chegaram até mesmo a inviabilizar parceria no campo espacial que o Brasil tinha fechado com a Ucrânia, país que detém tecnologia espacial soviética. Em 2011, foi divulgado pelo Wikileaks que o governo norte-americano de Barack Obama comunicou ao governo ucraniano que não apoiava o programa de desenvolvimento de veículos de lançamento espacial do Brasil e qualquer transferência de tecnologia da Ucrânia para o Brasil. Como resultado da pressão, a parceria espacial Brasil-Ucrânia foi cancelada.
Embargo tecnológico e pressões geopolíticas contra o Programa Nuclear da Marinha do Brasil
Os EUA também têm uma política clara contra o desenvolvimento nuclear brasileiro. No final da década de 1970, durante o regime militar, quando o Brasil deu início à construção da sua primeira usina nuclear em parceria com a Alemanha, o governo dos Estados Unidos de Jimmy Carter conseguiu atrapalhar muito os planos brasileiros, primeiro pressionando os governos da Alemanha e da Suíça para que não repassassem tecnologia nuclear ao Brasil, o que foi feito pelos aliados europeus dos Estados Unidos.
Além disso, numa cartada de mestre de Jimmy Carter, ele conseguiu aumentar as desconfianças militares que Brasil e Argentina tinham um contra o outro até então, e com isso, assinaram um acordo de mútua inspeção para não produzirem armas nucleares.
E depois as coisas começaram a ficar ainda mais graves. Durante essa época, o serviço de inteligência da Marinha do Brasil conseguiu descobrir até mesmo a existência de um espião da CIA morando ao lado do almirante Otthon, o chefe do programa nuclear brasileiro.
Já recentemente, a Marinha do Brasil solicitou apoio técnico aos EUA para ter acesso à tecnologia necessária para acomodar com segurança o reator nuclear dentro do casco do futuro submarino nuclear brasileiro. O que foi evidentemente negado pelos Estados Unidos.
Avião espião dos EUA sobrevoando próximos às nossas usinas nucleares e programa nuclear da Marinha do Brasil
Recentemente, os EUA, durante o governo Biden, enviaram um avião militar espião até a região próxima à costa do litoral sudeste do Brasil, onde ficam localizadas as nossas usinas nucleares em Angra dos Reis e a Base Nuclear da Marinha em Iperó.
Os aviões enviados foram modelos especializados em detectar testes de armas nucleares. Na ocasião, os pilotos norte-americanos ignoraram completamente dar maiores explicações para os controladores de voo da FAB.
Espionagem dos EUA contra o avião presidencial do Brasil
Uma das situações mais agressivas que os EUA tomaram nos últimos anos contra o Brasil, e que não envolveu uma ação militar propriamente dita, foi a espionagem feita contra o avião presidencial do Brasil, durante o governo de Barack Obama contra a então presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Uma situação gravíssima, pois as comunicações do chefe de Estado do Brasil devem ser preservadas para a segurança dos interesses nacionais, mas o governo dos Estados Unidos passou por cima de qualquer decoro relacionado ao respeito à então chefe de Estado do Brasil.
EUA planejou invadir o Brasil durante a II Guerra Mundial
Esse é um caso muito conhecido com diversas reportagens. Durante a II Guerra Mundial, enquanto a Alemanha ainda dominava a Europa e o norte da África, as forças militares dos EUA viram na geografia do Brasil, mais especificamente no saliente nordestino, um ponto estratégico para fechar a navegação de navios alemães entre o Atlântico Norte e Sul e facilitar o apoio logístico aliado no norte da África.
Neste momento, o Brasil ainda não tinha declarado guerra ao Eixo, e os planos dos Estados Unidos eram bem simples: caso o Brasil se recusasse a ceder bases militares no nordeste, os Estados Unidos invadiriam o nordeste do Brasil.
EUA enviou armas para os revoltosos durante a Revolução Constitucionalista
Durante a década de 1930, o Brasil viveu um momento triste da História, uma guerra civil interna onde os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul se insurgiram contra a ditadura de Getúlio Vargas. Até hoje há debates acalorados na discussão se os paulistas queriam a independência ou apenas derrubar o regime de Vargas.
Independentemente das intenções dos paulistas, o Brasil era governado por Getúlio Vargas, e os EUA, se fossem aliados, deveriam ter apoiado o governo Vargas. Mas o que aconteceu foi que, durante o conflito, a Marinha do Brasil apreendeu um navio mercante com bandeira dos Estados Unidos, transportando um gigantesco carregamento de armas para os revoltosos.
O que no mínimo teve a anuência do governo americano, o que é gravíssimo, tendo assim os norte-americanos tentado apoiar com armas a uma província brasileira que poderia se independentizar.
EUA tentou impedir o Brasil de se defender contra a França na Guerra da Lagosta
Durante a década de 1960, a França teve a audácia de enviar navios de guerra para garantir que navios pesqueiros franceses pudessem pescar ilegalmente na zona econômica exclusiva do Brasil. E você viu aqui no canal, em um dos nossos maiores sucessos, a valentia da Marinha e da FAB para defender a nossa soberania.
Mas o que talvez você não saiba, foi o que eu te contei em outro vídeo, que vou deixar o link aqui abaixo: os EUA, no governo Kennedy, tiveram a cara de pau de enviar um militar de alto escalão até o Brasil para comunicar à Marinha do Brasil que ela estava proibida de usar contra a França os navios de guerra cedidos pelos Estados Unidos. Ou seja, prejudicando diretamente a defesa nacional. Quer saber a resposta do Brasil? CLIQUE AQUI E CONFIRA!
EUA: Ameaças à soberania brasileira sobre a Amazônia
Em um dos casos mais emblemáticos das ameaças norte-americanas à soberania nacional brasileira, aconteceu na década de 1990, durante o governo Clinton, quando os EUA acumularam secretamente tropas na Guiana, em região de fronteira com o Brasil, com o objetivo de invadir e ocupar de surpresa a Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, para que os indígenas pudessem declarar a independência daquela área rica em minérios. Essa ação militar hostil dos EUA fez as forças armadas brasileiras deflagrarem a Operação Surumu. CONFIRA AQUI.
As ameaças dos EUA contra a Amazônia ainda não cessaram até hoje. Recentemente, um alto funcionário do governo Biden disse em entrevista ao New Times que os Estados Unidos poderão usar força militar para proteger o meio ambiente, em um claro recado ao Brasil.
Mas as atuais ameaças não pararam apenas em palavras, mas também com ações. O governo norte-americano está com a desculpa de oferecer cursos de inglês para indígenas, formando o que eles chamam de lideranças ambientais na Amazônia.
Indígenas falantes de inglês e doutrinados pelos Estados Unidos na Amazônia brasileira são uma grave ameaça à segurança nacional. Quer saber o motivo? Assista ao vídeo abaixo marinha