O Exército Brasileiro deu um importante passo na defesa do território nacional. Em uma operação histórica, o Comando de Fronteira de Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva realizou o primeiro disparo real de treinamento do míssil antitanque MAX 1.2 AC, na fronteira com a Venezuela. A ação, além de reforçar a soberania na Amazônia, destaca o avanço da indústria nacional de defesa.
Fabricado pela Siatt, o míssil MAX 1.2 utiliza tecnologia 100% brasileira e é apontado como uma peça-chave no fortalecimento da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS) do país. O armamento, projetado para neutralizar veículos blindados, se destaca pela precisão: guiado a laser, é capaz de atingir alvos a até 2.000 metros de distância.
Por enquanto, o MAX 1.2 está sendo distribuído para unidades de infantaria especializadas em defesa antitanque, como parte de uma estratégia para reforçar a capacidade de resposta das Forças Armadas. O nome do míssil presta homenagem ao sargento Max Wolff Filho, herói da Segunda Guerra Mundial.
Com essa nova tecnologia de fabricação nacional, o Brasil não só demonstra sua capacidade de proteger suas fronteiras, como também fortalece sua posição geopolítica na região. A movimentação é um claro sinal de que as Forças Armadas estão se preparando para desafios futuros no extremo norte.
*Com informações do site Info Defesa