A sociedade brasileira, em que pese o Brasil ser reconhecido como uma nação pacífica, aparentemente tem desenvolvido ao longo dos últimos anos uma consciência bastante aguçada sobre o que de fato representaria risco à soberania do país.
Nos últimos anos, com a baixa do nível de confiança nas Forças Armadas e aumento das críticas à condução das tropas pelos comandantes do Exército, Marinha e Força Aérea escolhidos pelo atual governo, algumas questões incomodaram sensivelmente um grande número de pessoas, que cada vez mais se manifestam por meio das redes sociais.
Aa aulas sobre deslocamento em rios da Amazônia
Um exemplo bastante claro disso é uma postagem feita no perfil da Revista Sociedade Militar no antigo Twitter, agora “X’. O texto, publicado há um ano, versa sobre adestramentos ministrados por militares brasileiros para membros do Exército dos Estados Unidos, com foco em técnicas de deslocamento através dos rios da Amazônia.
Além das quase 8 milhões de visualizações, a postagem recebeu mais de mil comentários, a maior parte das pessoas manifestando críticas contra a familiarização na Amazônia para militares da grande potência da região.
O post, que sozinho alcançou mais visualizações do que todas as postagens do Exército alcançam normalmente em um mês inteiro no perfil oficial da força no “x” chamou a atenção de especialistas em defesa e com certeza deve ser observado de perto sobre os setores das Forças Armadas que têm a missão de estabelecer contato com a sociedade e entender o que a população espera dos militares.
O texto: “Os militares dos Exército brasileiro estão se esforçando muito para ensinar aos soldados norte americanos como operar em nossa região. >>> ” Belém (PA) – Cerca de 150 militares norte-americanos tiveram o primeiro contato com as peculiaridades dos rios da Amazônia durante a instrução de técnicas fluviais, ministrada por militares brasileiros, do 2º Batalhão de Infantaria de Selva. Eles entraram nas águas turvas para aprender a técnica conhecida como ‘espinha de peixe’ que consiste em uma organização dentro da água, utilizando cordas como guia. Além disso, eles estavam carregando mochila e armamento, o que deixa a atividade ainda mais difícil.”