Adeus, mini Hilux! Para a tristeza dos brasileiros, a picape acessível da Toyota, lançada para competir com a Toro e Montana, pode ficar mais distante do Brasil devido aos altos custos de produção. A Toyota está prestes a tomar uma decisão estratégica que pode transformar o mercado de picapes no país: trazer a aguardada mini Hilux diretamente da Ásia ou enfrentar o desafio de fabricá-la na Argentina, onde os custos elevados colocam o projeto em risco.
Com design robusto e preço competitivo, a mini Hilux promete ser uma concorrente de peso no segmento. No entanto, a valorização do peso argentino e as exigências de produção local podem dificultar o sonho dos consumidores brasileiros.
Será que a nova aposta da Toyota chegará ao Brasil como planejado? Conheça os bastidores dessa decisão que promete impactar o mercado de utilitários!
Toyota Hilux Champ no Brasil: Projeto em risco por custos elevados na Argentina
A produção da Toyota Hilux Champ, na Argentina, planejada para abastecer o mercado brasileiro, enfrenta sérios desafios. A proposta original, que considerava fabricar a picape no país vizinho, está sendo repensada devido ao “custo Argentina”. A possibilidade de trazer a mini Hilux diretamente da Ásia agora parece mais vantajosa financeiramente.
Apesar de o Projeto IMV0, como é chamado, ter sido cogitado desde o ano passado, os altos custos locais desafiam a viabilidade da produção. A ideia era montar a mini Hilux na planta de Zárate, mas fontes locais apontam que, com o câmbio atual, a produção poderia encarecer entre 15% e 25% comparado à importação. Ou seja, fabricar a picape na Argentina representa um investimento pesado.
Para fabricar localmente, a Toyota precisaria desenvolver uma série de componentes, como estampas de carroceria, revestimentos internos e acessórios, além de itens como faróis e sistemas eletrônicos. Diante desse cenário, os cálculos revelaram que trazer a mini Hilux da Ásia custaria menos, devido às altas despesas de produção na Argentina. Por isso, a empresa analisa novas estratégias para evitar a alta de preços no mercado brasileiro.
Adicionalmente, a valorização inesperada do peso argentino encareceu os custos, um fator que não foi previsto no início do projeto. A Toyota chegou a avaliar uma alternativa, montando a mini Hilux por meio de kits de peças importadas. Contudo, a legislação argentina não permite esse modelo em segmentos com concorrência local. Com isso, essa saída também foi descartada, deixando o projeto em uma fase de reavaliação.
Mini Hilux vem ou não vem para o Brasil para acabar com o reinado da Toro e Montana?
O cancelamento definitivo está em pauta? Fontes próximas à Toyota revelam que a montadora evita cancelar projetos. Em vez disso, revê continuamente a viabilidade financeira. O objetivo é estar preparado para iniciar a produção da Hilux Champ assim que o cenário se tornar mais favorável, sem prazos definidos, mas com prontidão.
A Hilux Champ já é fabricada na Tailândia e vendida em mercados asiáticos. Menor e mais simples que a tradicional Hilux, essa versão foi projetada para ser um veículo de trabalho versátil. Com uma plataforma baseada na arquitetura IMV, ela mantém a carroceria sobre chassi, molas traseiras e opções de tração traseira ou 4×4, ideal para cargas leves e uso urbano.
Picape Toyota Champ chega ao mercado equipada com motor 2.4 turbodiesel, ajustado para 150 cv
Equipando a picape, o motor 2.4 turbodiesel, ajustado para 150 cv e torque de 40,8 kgfm, oferece desempenho robusto para um modelo de trabalho. As opções de câmbio incluem uma versão manual de cinco marchas e uma automática de seis, características que fazem da Hilux Champ uma excelente opção para negócios.
Se a produção ocorrer na Argentina, a picape estaria rapidamente disponível no Brasil, onde disputaria espaço com modelos como Kia Bongo e Hyundai HR. A Toyota já registrou o design da Champ no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), evidenciando seu interesse no mercado brasileiro.
Com esses passos, a Toyota reforça sua intenção de lançar a Hilux Champ no Brasil, mas o projeto enfrenta desafios complexos. Resta aguardar se a mini Hilux será produzida na Argentina ou importada da Ásia. A decisão impactará diretamente a competitividade e o custo-benefício da picape para os consumidores brasileiros.
Especificação | Detalhes |
---|---|
Consumo de Combustível | Cidade: até 12 km/l Estrada: até 16 km/l |
Motorização | 2.0L a gasolina: 137 cv, 18,6 kgfm 2.7L a gasolina: 164 cv, 24,9 kgfm 2.4L turbodiesel: 148 cv, 34,9 kgfm |
Transmissão | Manual de 5 velocidades Automática de 6 velocidades |
Dimensões | Comprimento: 5.330 mm Largura: 1.855 mm Altura: 1.815 mm Distância entre eixos: 3.085 mm |
Capacidade de Carga | Até 1 tonelada |
Suspensão | Dianteira: Independente, braços duplos triangulares, molas helicoidais, barra estabilizadora Traseira: Eixo rígido com feixe de molas |
Freios | Dianteiros: Discos ventilados Traseiros: Tambores |
Pneus | 265/65 R17 |