O Exército Brasileiro realizou testes com o colete balístico flutuante no Centro de Instruções de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus. Projetado para enfrentar as exigências extremas da Amazônia, o colete foi desenvolvido com proteção balística e flutuabilidade, elementos essenciais para a defesa e segurança dos militares em operações aquáticas.
Essa iniciativa reforça o preparo do exército brasileiro para enfrentar os desafios de operações militares em ambientes hostis e alagados.
Características e finalidade do colete balístico flutuante do Exército
Criado especificamente para as operações militares na região amazônica, o colete balístico flutuante oferece proteção contra projéteis enquanto mantém o militar em segurança durante travessias de rios e áreas alagadas. Em operações de defesa, onde a mobilidade é fundamental, a flutuabilidade do colete permite que os soldados mantenham agilidade, mesmo em águas turvas e vegetação densa. Este equipamento militar, leve e adaptável, foi idealizado para suportar as condições da selva, onde a combinação de proteção e flutuação pode salvar vidas em situações de combate intenso.
O colete representa um avanço para a defesa do exército brasileiro, refletindo a importância de equipamentos projetados para o teatro de operações da Amazônia.
Condução dos testes e parceria com a indústria de defesa
Os testes do colete balístico flutuante foram conduzidos por uma equipe liderada pelo Coronel Veterano José Maurício L. Martins de Sá, Chefe da Divisão Técnica da Chefia de Suprimento do Comando Logístico (COLOG), e pelo Capitão Marco Polo Agra Stamato dos Santos, Adjunto da mesma divisão. Representantes da INBRA TERRESTRE, incluindo o Diretor Comercial Clécio Silva e o Engenheiro de Pesquisa Thiago Torres, também participaram, garantindo que o colete atendesse às especificações técnicas necessárias para operações militares seguras.
Essa colaboração entre o exército brasileiro e a Base Industrial de Defesa (BID) destaca o compromisso com a inovação em defesa e a criação de equipamentos adaptados às necessidades das forças armadas.
Impacto do colete na segurança e eficácia das operações militares
O novo colete balístico flutuante eleva o nível de proteção individual dos soldados que operam em ambientes desafiadores, como a Amazônia, onde as condições geográficas e os riscos ambientais exigem tecnologia especializada. O apoio do CIGS na avaliação deste equipamento reforça o compromisso do exército brasileiro em introduzir inovações que aumentem a segurança nas operações.
Com o colete balístico flutuante, as tropas estão mais preparadas para enfrentar desafios em operações de alto risco, promovendo a defesa e proteção dos militares em um dos biomas mais complexos do país.