Brasil e Suécia estão elevando sua parceria estratégica a um novo patamar com um acordo que promete fortalecer as forças aéreas de ambos os países. Em uma iniciativa inédita, os ministros da Defesa de ambos os lados assinaram uma carta de intenções que visa expandir a frota de caças Gripen no Brasil e possibilitar que a Suécia adquira o moderno avião de transporte Embraer C-390.
Esse movimento marca uma aliança poderosa entre a Força Aérea das duas nações comprometidas com o avanço da tecnologia aeroespacial e com o fortalecimento de suas defesas, trazendo impacto significativo para a indústria militar global.
Suécia escolhe C-390 brasileiro e amplia cooperação militar com Gripen
Brasil e Suécia firmaram uma carta de intenções para a ampliação do contrato de caças Gripen e para a abertura de negociações sobre a aquisição do Embraer C-390. O encontro entre o ministro da Defesa da Suécia, Pål Jonson, e o ministro da Defesa do Brasil, José Múcio, realizado em 9 de novembro, resultou na assinatura desse incrível acordo para a defesa dos países.
Atualmente, as Forças Aéreas do Brasil e Suécia mantêm uma parceria estratégica em defesa, e o novo acordo visa aprofundar essa colaboração no setor aeroespacial. O Brasil, que já firmou um contrato com a Saab em 2014 para adquirir 36 caças Gripen, recebeu até o momento oito unidades. Agora, o país propõe uma expansão do contrato em 25%, com a produção dos caças sendo feita também pela Embraer, em solo brasileiro.
Simultaneamente, a Força Aérea Sueca demonstrou interesse na compra do Embraer C-390, uma aeronave de transporte desenvolvida no Brasil. Com o documento assinado, o governo sueco deu sinal verde para a Administração de Material de Defesa da Suécia (FMV) e as Forças Armadas Suecas iniciarem o processo de negociação para essa aquisição.
Esse novo marco nas relações Brasil-Suécia ocorreu em Natal, durante a visita do ministro sueco Jonson, que também acompanhou o exercício aéreo Cruzex 2024. Este evento contou com a participação dos caças Gripen operados pela Força Aérea Brasileira. “A carta de intenções representa um avanço importante para intensificarmos a colaboração aeroespacial entre nossos países,” destacou Jonson.