A guerra na Ucrânia escalou para um novo patamar neste domingo (10). Em uma das maiores ações contra o território russo desde o início do conflito, a Ucrânia lançou, no domingo, ao menos 34 drones sobre Moscou. A investida, considerada o maior ataque de drones à capital russa desde 2022, gerou um cenário de alerta: voos tiveram que ser desviados dos principais aeroportos da cidade, Domodedovo, Sheremetyevo e Zhukovsky, e uma pessoa ficou ferida na região metropolitana.
Resposta russa e mais ataques
Nas horas seguintes, as defesas russas anunciaram a destruição de outros 36 drones em diferentes regiões do oeste da Rússia. Moscou classificou a ação como uma tentativa de “ataque terrorista” do governo ucraniano e afirmou que suas camadas de defesa eletrônica e aérea foram acionadas para proteger os pontos estratégicos da capital. O Ministério da Defesa informou que “o ataque foi frustrado”, mas manteve o alerta.
Moscou sob ‘guarda-chuva’ eletrônico
Na medida em que a guerra avança, o uso de drones se revela uma das principais táticas de ambos os lados. Enquanto a Ucrânia tenta revidar contra a infraestrutura e defesa russa, Moscou aprimora o chamado “guarda-chuva eletrônico” sobre a cidade, empregando sistemas de defesa para interceptar drones antes que atinjam pontos-chave, como o Kremlin. Mesmo com as altas tensões, a vida cotidiana em Moscou segue aparentando normalidade, com seus habitantes aproveitando as ruas enquanto os alarmes soam ao fundo.
Recorde de drones e possível ‘ato final’
Em resposta, a Rússia intensificou o uso de drones na Ucrânia, chegando a lançar 145 em uma única noite, o maior número já registrado. Para analistas, o conflito pode estar se aproximando de uma fase decisiva. Autoridades ucranianas afirmaram que, ao longo da última onda de ataques russos, derrubaram 62 drones e alcançaram alvos estratégicos.