Erik Prince, fundador da empresa de mercenários Blackwater, fez declarações contundentes contra o regime de Nicolás Maduro, atual presidente da Venezuela. Em publicação recente no X, antigo Twitter, Prince afirmou que autoridades chavistas se tornarão “alvos criminosos” após 10 de janeiro de 2025, quando está prevista a posse de Edmundo González, reconhecido por Estados Unidos e outros países como líder legítimo.
Segundo Prince, sua organização, “Ya Casi Venezuela”, está preparada para apoiar a transição política no país. Em tom provocativo, ele escreveu: “Os eleitores da Venezuela falaram claramente em julho passado. Saia agora, criminosos, ou enfrentem um julgamento impiedoso.” A iniciativa tem arrecadado doações financeiras, mas até o momento não especificou ações concretas.
As ameaças de Prince coincidem com um período de intensas movimentações diplomáticas na América do Sul. O Equador também reconheceu formalmente González como presidente interino da Venezuela, alinhando-se aos Estados Unidos e ampliando a pressão internacional sobre o regime chavista. Em resposta, Nicolás Maduro reafirmou que o país está pronto para resistir a qualquer interferência estrangeira.
Paralelamente, Maduro anunciou o fortalecimento da aliança com o Irã. Em um encontro recente com o ministro da Defesa iraniano, ambos os países revisaram dezenas de acordos estratégicos e firmaram novas parcerias. Essa aproximação sinaliza resistência contra sanções e pressões dos EUA, ampliando a influência dos aliados em um cenário global de rivalidades.
Enquanto isso, a tensão geopolítica na América do Sul cresce. O Brasil, que busca equilibrar sua posição, tem intensificado operações militares na fronteira com o Paraguai. Já a Colômbia, por sua vez, fortalece parcerias com os EUA, em um claro contraponto à Venezuela e seus aliados.
Com informações de: Metropoles