Existe um vídeo que viralizou na internet onde, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pede ajuda ao Papa Francisco para que Donald Trump não invada a Venezuela. Os comentários dizem: ‘O comunista virou católico para pedir ajuda ao Papa?’ Muita gente está compartilhando isso, muita gente mesmo; inclusive, estava até ranqueando nos assuntos mais comentados.
Só para deixar os leitores da Revista Sociedade Militar informado, esse vídeo de Maduro, presidente da Venezuela, não é recente, é de 2017.
Assista abaixo que mostra Nicolás maduro em desespero pedindo ajuda ao Papa para que Trump não invada a Venezuela
Vamos acompanhar o que Maduro, presidente da Venezuela disse na ocasião: ““Ora, pido al Papa Francisco que mi oración pública, papa, papa, impida que Trump, Estados Unidos, nos abandone, que no permita que desaparezcamos como desaparecieron en Argentina.”
Lembrando que foi o primeiro ano de Trump no governo dos Estados Unidos, mas que podemos trazer para os dias atuais e se encaixa perfeitamente, né? Talvez por isso esteja viralizando na internet.
O Papa é o mesmo, o Maduro é o mesmo, e o Trump… bom o Trump talvez não seja mais o mesmo. O Trump agora pode vir a tomar outras decisões em relação a quem traiu e lutou contra ele.
Porque, semana passada, o que aconteceu? O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, também falou do Trump e disse que vão começar uma nova história. Isso é verdade, e ele até deu parabéns ao presidente eleito dos Estados Unidos.
Confira o vídeo abaixo onde Maduro parabeniza Trump pela vitória recente
A vitória de Trump teve repercussão também na Venezuela. Pois é, o governo venezuelano de Nicolás Maduro emitiu um comunicado parabenizando Donald Trump pela vitória nas eleições.
A vitória de Donald Trump está criando um rebuliço no mundo, muita expectativa justamente para ver como vai ficar a questão das sanções aplicadas pela Venezuela e como ficará essa relação que, retoricamente, costuma ser tão agressiva entre os países.
Conforme mostra o vídeo acima, a chancelaria venezuelana divulgou um comunicado dizendo que felicita o povo dos Estados Unidos pelas eleições presidenciais e o presidente eleito, Donald Trump, por sua vitória nesse processo. Também afirma que a Venezuela sempre estará disposta a estabelecer boas relações com os governos dos Estados Unidos, desde que seja num contexto de espírito de diálogo, respeito e sensatez.”
O comunicado também ressalta que o reconhecimento da soberania e da autodeterminação dos povos são fundamentais para a construção de um “mundo novo”, onde impere o equilíbrio entre as nações livres. Enviando, assim, vários recados ao presidente eleito Donald Trump, o comunicado ainda menciona que a Venezuela e os Estados Unidos compartilham laços históricos e que aspiram transitar um caminho de paz e de justiça social, sem espaço para guerra, exclusão ou discriminação.
“Mandando vários recados aí pro presidente eleito”, completa LucianaTadeu, correspondente da CNN para a América Latina.
Colômbia, Equador e México também se manisfestaram a favor da vitória do republicano
Também houve manifestação do presidente colombiano Gustavo Petro, que afirmou que a vontade do povo precisa ser respeitada. Ele mandou recados sobre a necessidade de diálogo acerca do colapso climático e defendeu que o fortalecimento das fronteiras deve ocorrer por meio da prosperidade dos povos do Sul e pelo fim dos bloqueios.
Petro faz referência, assim, às sanções econômicas dos Estados Unidos contra a Venezuela e Cuba, além de mencionar o genocídio em Gaza. Dessa forma, o presidente colombiano envia vários recados a Donald Trump, destacando que a voz do povo dos Estados Unidos precisa ser respeitada.
Outros presidentes da região também se manifestaram. Daniel Noboa, presidente do Equador, alinhado às visões de Trump, declarou que o futuro parece promissor para o continente. José Raul Mulino, presidente do Panamá, país que lida fortemente com a questão migratória de pessoas tentando refazer a vida nos Estados Unidos, parabenizou Trump pela vitória e afirmou que continuará trabalhando com ele em temas de migração, segurança e comércio internacional.
Uma fala muito importante foi da presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, que disse esperar pronunciamentos de ambos os lados, referindo-se a Kamala Harris, para emitir um comunicado oficial do México. Ela já adiantou, no entanto, que os mexicanos nos Estados Unidos não têm motivo para preocupação, assim como seus familiares no México e empresários que investem nos Estados Unidos. Sheinbaum afirmou que o México continuará mantendo um diálogo de alto nível com os Estados Unidos.