Na mais recente edição da Cruzex, o maior exercício militar aéreo da América Latina, o poderoso F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira derrotou os EUA no combate simulado, também mostrou que deu uma “colher de chá” para os caças F-15 e F-16 durante os treinamentos. Imagine um confronto aéreo onde até os caças mais modernos, como os F-15 americanos e F-16 chilenos, precisam de vantagens simuladas para competir.
A informação foi confirmada por um oficial da FAB. Descubra como o Gripen brilhou nos céus do nordeste brasileiro e revelou a impressionante habilidade dos pilotos brasileiros em um dos treinamentos mais estratégicos e disputados do mundo.
Caças Gripen da FAB deram “colher de chá” contra os F15 dos EUA e F16 do Chile em combates simulados
O exercício militar Cruzex reuniu, nos céus do nordeste brasileiro, dezenas de aeronaves da FAB e de diversos países amigos. Entre as aeronaves de caça mais capazes do exercício estavam os caças F-16 Block 50 do Chile, o F-15C Eagle da Guarda Aérea Nacional dos Estados Unidos e o F-39 Gripen.
Como o modelo de caça mais moderno do exercício, o Gripen teve suas capacidades de combate reduzidas durante algumas missões simuladas. Essa informação foi confirmada durante a coletiva de imprensa que marcou o início do exercício militar internacional.
A medida foi necessária para que algumas aeronaves adversárias, com radares e mísseis de menor alcance, pudessem ter alguma chance de êxito durante as missões. Na Cruzex, a maior parte das aeronaves voa como uma força de coalizão aliada, a chamada Blue Force.
Contudo, um pequeno contingente é escalado para fazer o papel de força hostil, a Red Force. Essa escala não é fixa; um caça pode, em um dia, fazer parte da Blue Force e, na missão seguinte, integrar a Red Force. É nesse segundo contexto que os Gripen voaram com capacidades reduzidas.
Gripen da FAB domina os céus na Cruzex 2024: tecnologia e estratégia que impressionaram o mundo
Na Blue Force, os pilotos brasileiros do F-39 podem lançar virtualmente tanto os mísseis IRIS-T de curto alcance quanto os Meteor, de alcance além do horizonte. Já quando estão na Red Force, os Gripen contam com armamentos fictícios de menor capacidade. T
Todos os lançamentos de armamentos ocorrem apenas de forma simulada, e softwares militares avaliam se os disparos teriam acertado os alvos. Segundo a direção da Cruzex, o principal objetivo do exercício não é promover comparações entre aeronaves, mas sim treinar os pilotos.
Por isso, alterar virtualmente as capacidades do Gripen é visto como uma forma de equilibrar as forças e oferecer oportunidades de aprendizado para todos.
Força Aérea brasileira enfrenta gigantes como F-15 e F-16: equilíbrio estratégico em combate aéreo
O comando do exercício não divulgou contra quais aeronaves estrangeiras o Gripen da FAB voou com capacidades reduzidas. No entanto, foi analisado os modelos e tecnologias das aeronaves presentes no evento, é justificável que os pilotos do Gripen dessem uma ‘colher de chá’ quando estavam na Red Force e enfrentavam aeronaves como os F-5 e A-1 da própria FAB ou os caças F-15 dos Estados Unidos e F-16 do Chile.
Embora os caças F-15 e F-16 enviados para a Cruzex 2024 sejam modelos com grandes capacidades de combate, incluindo radares e mísseis modernos, o Gripen ainda é uma aeronave mais moderna, com radar e mísseis de maior alcance.
O radar AESA ES-05 Raven do Gripen possui um alcance de 120 km, e o míssil Meteor pode ultrapassar os 200 km. Já o F-15C Eagle opera com o radar AN/APG-63(v)3 AESA, com alcance de 161 km, e pode utilizar o moderno míssil AIM-120 AMRAAM, que alcança até 180 km.
Maestria dos pilotos brasileiros: vantagem em mísseis e discrição radar contra o poder de alcance do F-15 e F-16
Em comparação, o Gripen apresenta vantagens no alcance do míssil e na menor assinatura de radar, enquanto o F-15 tem superioridade em alcance de radar, velocidade e capacidade de transporte de armamentos. O F-16 Block 50 do Chile, por sua vez, opera com o radar AN/APG-68(v)9, com alcance de 70 km, e também está equipado com o poderoso míssil AIM-120 AMRAAM, tornando-se um adversário relevante.
É possível deduzir que, quando o Gripen da FAB estava na Red Force enfrentando caças F-15 e F-16, ele utilizava uma versão simulada do míssil Meteor, limitada a 180 km para equilibrar as forças. Assim, as vitórias do Gripen contra essas aeronaves podem ter sido resultado das habilidades dos pilotos brasileiros, mais do que de superioridade tecnológica.
E você, o que achou do desempenho do Gripen em comparação aos outros caças? Acredita que a estratégia da FAB foi acertada? Se você é militar ou apenas um entusiasta da aviação, compartilhe sua opinião nos comentários! Queremos saber o que você pensa sobre esse embate nos céus da Cruzex 2024!