Ontem, uma explosão seguida de incêndio abalou o Complexo Operacional Muscar, da estatal Petróleos de Venezuela S.A (PDVSA). As instalações se localizam nos arredores de Punta de Mata, no estado de Monagas, Venezuela.
Em comunicado divulgado nas redes sociais, a PDVSA levantou a suspeita de que a explosão pode ter sido causada por um ataque contra a indústria petrolífera venezuelana. De acordo com o órgão, “estranhas circunstâncias do incidente apontam para um ataque”.
A estatal também informou que cinco trabalhadores ficaram feridos, sendo imediatamente encaminhados a centros de saúde para atendimento. Desde o ocorrido, uma equipe composta por técnicos da PDVSA, membros da Defesa Civil, Guarda Nacional Bolivariana e Corpo de Bombeiros está no local, atuando para controlar a situação e garantir a segurança das comunidades próximas. A PDVSA declarou que todas as operações estão seguindo protocolos de segurança rigorosos, visando proteger a integridade dos trabalhadores e da população.
Ameaça às operações
A explosão, ocorrida na manhã de segunda-feira no gasoduto 26 do complexo Muscar, representa uma possível ameaça à continuidade das operações da PDVSA na região leste da Venezuela. O complexo é um ponto estratégico de distribuição de petróleo bruto. Por isso, a interrupção de suas operações pode impactar a economia local e nacional. Além disso, a suspeita de ataque levanta sobretudo questões de segurança, colocando em evidência as vulnerabilidades das instalações de petróleo e gás do país.
Medidas de segurança foram intensificadas. Posteriormente, bloqueios nas estradas próximas foram estabelecidos para permitir a movimentação de veículos de emergência.
Contudo, em um cenário de relações diplomáticas sensíveis, o impacto de uma explosão atribuída a um ataque gera atenção internacional. Principalmente sob a luz da recente decisão dos EUA de manter a Venezuela como fornecedora de petróleo e gás, apesar das tensões entre os dois países.