Revolução na Força aérea Brasileira! Imagine um míssil tão avançado que é capaz de mudar o equilíbrio de poder no campo de batalha aéreo. Desenvolvido em uma parceria estratégica entre Brasil e África do Sul, o míssil A-Darter ressurge das cinzas com promessas de transformar a defesa aérea. Este poderoso armamento, equipado com tecnologia de ponta, está prestes a entrar em operação ainda este ano, representando um salto significativo na capacidade de combate dos caças de ambas as nações.
Neste artigo, vamos explorar em detalhes como o A-Darter foi concebido, os desafios enfrentados durante seu desenvolvimento e o impacto que ele terá na Força Aérea brasileira e sul-africana. Prepare-se para descobrir como este míssil de 5ª geração está pronto para redefinir os padrões de combate aéreo e fortalecer as defesas nacionais. Acompanhe e conheça todos os detalhes desta inovadora arma que promete revolucionar o cenário militar global!
Finalmente o míssil A-Darter, fruto da colaboração entre Brasil e África do Sul, está prestes a entrar em operação na Força Aérea Brasileira!
Desenvolvido para ser um míssil ar-ar infravermelho de curto alcance de 5ª geração, ele é essencial para as forças aéreas dos dois países.
Iniciado em 2006, o projeto do A-Darter envolveu a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Força Aérea Sul-africana, visando criar um míssil superavançado e promover a transferência de tecnologia. A gestão do projeto ficou a cargo da estatal sul-africana ARMSCOR, com a Denel Dynamics responsável pela industrialização. Pelo lado brasileiro, a Opto Eletrônica, Avibras e Mectron foram as empresas envolvidas, com financiamento da FINEP.
Sua estrutura suporta até 100 g de fator de carga e sua velocidade chega a Mach 3, superando qualquer caça em velocidade
Revolução na Força Aérea! Com 2,98 metros de comprimento e 90 quilos, o A-Darter é equipado com sistema de vetoração de empuxo e possui capacidades de lock-on after launch. Ele pode atingir alvos posicionados atrás da aeronave lançadora e evitar sistemas de contramedidas eletrônicas. Sua estrutura suporta até 100 g de fator de carga e sua velocidade chega a Mach 3, superando qualquer caça em velocidade.
Além disso, o sensor do míssil tem uma taxa de varredura de 120º e um ângulo de visada de 180º, com alcance de aproximadamente 15 km. Essas características tornam o A-Darter altamente manobrável e eficaz em combates aéreos próximos, conhecidos como dogfights. Desenvolvido para os caças Gripen C/D da África do Sul e F-39 Gripen E/F do Brasil, o projeto enfrentou desafios significativos, incluindo falta de recursos financeiros.
Força Aérea Brasileira optou por adquirir mísseis alemães Iris-T como medida paliativa até a produção do A-Darter.
A Denel Dynamics, empresa sul-africana, foi a responsável pela industrialização do míssil. Em 2015, a Força Aérea da África do Sul adquiriu antecipadamente 41 mísseis operacionais, 21 de treinamento e oito de manejo, prometidos para entrega a partir de 2017. No entanto, a falta de recursos estatais atrasou a produção para a Força Aérea Brasileira
Apesar dos atrasos, o desenvolvimento do míssil continuou. Em 2019, um teste bem-sucedido demonstrou a eficácia do A-Darter, destruindo um alvo remotamente controlado. Com a certificação das autoridades brasileiras e sul-africanas, o míssil estava pronto para a industrialização. Porém, a falência de empresas envolvidas, como a Mectron, e a falta de recursos financeiros impediram a produção.
Em 2020, a Armscor explorou alternativas para industrializar o A-Darter, propondo um contrato revisado com a Denel e outras empresas de defesa locais. Esta proposta foi aceita, permitindo o desbloqueio de recursos para o programa. Entretanto, a Força Aérea Brasileira optou por adquirir mísseis alemães Iris-T como medida paliativa até a produção do A-Darter.
FAB está prestando assessoria técnica e já integrou o A-Darter aos Gripens de teste
Recentemente, a Denel recebeu quase 1 bilhão de rands do Denel Medical Benefit Trust (DMBT) e 3,4 bilhões de rands de recapitalização do Tesouro em setembro de 2023, possibilitando a retomada do projeto. Em março de 2024, a Armscor anunciou que a Denel está executando a industrialização do A-Darter. A previsão é entregar 21 mísseis de treinamento e 41 operacionais até dezembro de 2024. A FAB está prestando assessoria técnica e já integrou o A-Darter aos Gripens de teste.
A colaboração entre Brasil e África do Sul busca garantir a autonomia na produção de mísseis avançados. Espera-se que a FAB adquira seu lote de A-Darter, exigindo máxima transferência de tecnologia. A produção local será estratégica para a defesa nacional, permitindo ao Brasil produzir mísseis com tecnologia avançada.
Produção Nacional e Transferência de Tecnologia: Exigências da FAB
A capacidade de produzir mísseis avançados é vital para a segurança nacional. A participação de indústrias bélicas brasileiras no projeto é essencial. A Força Aérea Brasileira (FAB) poderá exigir que os mísseis sejam 100% produzidos no Brasil, garantindo a transferência de tecnologia prometida.
O A-Darter representa um marco na cooperação entre Brasil e África do Sul. A produção nacional destes mísseis avançados proporcionará maior segurança e autonomia tecnológica. Ter a capacidade de produzir mísseis é crucial para a defesa nacional.