A revisão da política de valorização do salário mínimo, uma das principais medidas do pacote de corte de gastos do governo, pode gerar uma economia de R$ 11 bilhões entre 2025 e 2026. A proposta, que leva em conta o reajuste de salário baseado na variação do INPC e no crescimento do PIB, visa garantir um aumento de salário sustentável sem comprometer o equilíbrio fiscal. Integrantes da equipe econômica estão trabalhando para implementar essa medida de forma eficaz.
Essa proposta de alteração na política de reajuste do salário mínimo está sendo cuidadosamente avaliada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos dias, ele tem analisado a possibilidade de incluir essa medida no pacote econômico elaborado pela equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Como o Congresso Nacional apresentará as propostas do reajuste do Salário Mínimo
A decisão final sobre a implementação dessa revisão depende exclusivamente do presidente. Após a aprovação de Lula, Haddad apresentará as propostas ao Congresso Nacional. Atualmente, o reajuste do salário mínimo segue uma fórmula que envolve a correção anual, no mês de janeiro, com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e na variação PIB e do crescimento econômico do ano anterior.
No entanto, a proposta visa alterar a regra, incorporando o benefício ao “arcabouço fiscal”, que limita o aumento de despesas públicas.
Com essa revisão, a intenção é ajustar o crescimento do salário mínimo dentro das limitações fiscais do governo, sem comprometer a saúde das contas públicas. O impacto dessa mudança pode representar uma economia considerável, ajudando a equilibrar as finanças do país.
Relevância para o pacote de cortes de gastos
Atualmente a proposta é vista como uma das principais estratégias de redução de custos do governo, especialmente em um momento de austeridade fiscal. O presidente Lula e a equipe do ministro Haddad busca soluções que garantam o poder de compra e o controle fiscal rigoroso.