Buscar inovação é uma característica importante no que se refere à tecnologia militar. Pontos essenciais e cruciais simbolizam e contribuem para o avanço direto do militarismo em um país. Levando em conta esses esclarecimentos, trazemos a seguir cinco inovações que têm modificado a ideia de defesa e segurança nacional. Além disso, o artigo explora como essas características estão sendo aceitas por países de grande respeito mundial.
A forma de proteção das fronteiras, atrelada aos interesses estratégicos e à maneira como as nações protegem seus cidadãos, está sendo revolucionada por meio da tecnologia militar. A segurança nacional é transformada desde os campos de batalha propriamente ditos até o ciberespaço. Conheça os cinco avanços tecnológicos a seguir e veja todos os detalhes.
1. Tecnologia militar e inteligência artificial
A inteligência artificial tem contribuído significativamente para o aumento da defesa nacional. Além de detectar de forma mais eficaz a incidência de ameaças, ela também busca soluções em tempo quase instantâneo. Contudo, é importante destacar que, mesmo com a ativação da defesa de forma mais rápida, essa ferramenta pode apresentar uma “dupla face”, sendo utilizada para ataques mais complexos de lidar.
Os benefícios e as atuações são diversos; a modalidade de inteligência artificial pode, por exemplo, identificar comportamentos diferentes no tratamento dos dados, detectando possíveis hackers e ataques à cibersegurança.
A prevenção de ataques também está relacionada aos desafios enfrentados, principalmente no Brasil, onde questões como a confiabilidade dos sistemas de IA, além de ética e privacidade, precisam ser melhor assistidas.
A FAB (Força Aérea Brasileira) destacou que o uso da IA, por meio do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais (CCOA) do COMAE, garante economia nos recursos humanos, além de aumentar a eficiência nas operações aeroespaciais. O C2 (processos de comando e controle) pode receber o auxílio da IA para melhorar o planejamento das missões.
Em destaque, a FAB pontua que a IA, por exemplo, processa grande volume de dados nas operações de inteligência, por meio de boas práticas de segurança e ética.
2. Veículos blindados no combate
Alguns países contribuíram diretamente para o surgimento dos veículos blindados. Na América do Norte, isso começou nos Estados Unidos em 1920, enquanto na Europa, foi no Reino Unido que foram projetados os primeiros veículos blindados.
No Japão, por exemplo, o Type 95 Ha-Go surgiu nos anos 30 com o surgimento de tanques médios e leves, enquanto na China isso ocorreu entre 1950 e 1960.
O primeiro tanque de combate foi utilizado na Primeira Guerra Mundial, o Renault FT, pelo exército francês, e a produção ocorreu em massa. Além de permitir que o canhão girasse 360 graus, a transmissão era manual, com quatro velocidades.
Durante a guerra, teve uma ação significativa, pois a atuação fez com que a linha alemã de tanques fosse quebrada devido à fama do Renault, além de influenciar os tanques futuros, sendo um dos veículos mais influentes da história.
No Brasil, neste semestre, o país assinou um contrato para a aquisição de 420 viaturas blindadas Multitarefa Leve sobre Rodas 4×4 Guaicurus (VBMT-LSR 4×4). Este projeto faz parte do Programa Estratégico Forças Blindadas, o que garante uma maior estrutura e imponência militar brasileira.
A liberação das viaturas está de acordo com o Planejamento Estratégico do Exército (PEEx 2024-2027) e a previsão é de que sejam entregues nos próximos dez anos. Além de proporcionar transporte seguro e apoio nas operações, os veículos blindados atuam na defesa territorial, além de possibilitar uma intervenção rápida nas operações militares.
3. Drones militares
Os drones constituem uma das mais novas descobertas que influenciam diretamente na tecnologia militar de um país. Essas armas tecnológicas oferecem tempo de resposta mais rápido, além de sistemas de controle e lançamento eficientes. Por serem compactos, podem ser facilmente carregados, contam com um sistema de orientação eficiente e possuem autonomia para atuar mesmo sem operador.
A descoberta dos Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs ou UAVs), ou drones, começou no século 20 com o “Aerial Target”, utilizado para treinamento de pilotos.
Além da vigilância, ataque e transporte, os drones também podem ser usados para reconhecimento, ajuda humanitária e ataques de precisão, já que podem carregar ogivas explosivas ou carga útil embutida. Em 2025, no Brasil. ocorrerá um grande avanço tecnológico com os testes do primeiro drone de combate. As forças armadas já contam com 5 equipamentos, todos voltados para monitoramento.
4. Armas a laser
A velocidade, a precisão e a fácil manutenção são algumas das características que fazem com que as armas a laser estejam na lista de tecnologias militares.
Elas são uma importante alternativa no combate terrestre, e também na defesa contra drones, navios e mísseis. Este ano, o Reino Unido saiu na frente com a apresentação do DragonFire, uma arma a laser de baixo custo em relação aos interceptadores de mísseis.
Já o IRON BEAM é um sistema de defesa a laser de Israel que apresenta um “carregador” quase ilimitado, usando feixes direcionados de radiação eletromagnética para atingir objetivos militares.
Esse sistema, para ser eficaz no ambiente militar, deve ser de alta potência, capaz de queimar mísseis e interromper as trajetórias originais de ameaças inimigas. Os Estados Unidos também possuem projetos nesse campo, mas nenhum, até o momento, foi colocado em operação.
5. Comunicação segura
A função da comunicação segura é proteger informações confidenciais. Atualmente, existem quatro tipos mais conhecidos de comunicação segura: via satélite, por criptografia, por VPN e por telefone celular.
As principais técnicas que garantem que uma comunicação seja segura incluem autenticação, autorização, integridade e criptografia — criação de códigos para evitar a interceptação da mensagem.
Em outubro, a Marinha participou da 6ª versão da maior simulação de defesa cibernética do Hemisfério Sul, o “Guardião Cibernético 6.0”. Durante o evento, foram realizadas atividades de treinamento, principalmente relacionadas a ataques, defesa e proteção virtual de estruturas críticas, como energia, águas, finanças, nuclear e telecomunicações.